O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira, 19, acreditar que o conflito com o Hamas seja uma “longa guerra”. Ao lado do premiê britânico, Rishi Sunak, em visita a Tel Aviv, ele afirmou que por isso conta com o “apoio contínuo” do Reino Unido.
Ao lado do homólogo britânico, Netanyahu recordou o papel do Reino Unido na Segunda Guerra Mundial, dizendo que “há oitenta anos, o mundo civilizado esteve com vocês na sua hora mais sombria”.
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“Esta é a nossa hora mais sombria”, ele continuou. “É a hora mais sombria do mundo. Precisamos nos unir e venceremos. E é por isso que valorizo o seu apoio e o fato de você estar aqui – temos de vencer juntos.”
“Isso significa que esta é uma guerra longa e precisaremos do seu apoio contínuo. Haverá altos e baixos, haverá dificuldades”, alertou o primeiro-ministro israelense.
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Sunak, que viaja nesta quinta-feira de Tel Aviv para a Arábia Saudita, costurando uma cooperação para libertar os reféns detidos pelo Hamas em Gaza e evitar um conflito regional mais amplo, disse a Netanyahu que o Reino Unido quer que Israel “ganhe”.
“Estou orgulhoso de estar aqui com você na hora mais sombria de Israel, como seu amigo”, disse o primeiro-ministro britânico.
Ele também comemorou um acordo para permitir que 20 caminhões com ajuda humanitária atravessem a Faixa de Gaza, vindos do Egito. O governo britânico é parte de um esforço internacional para garantir que os caminhões possam entrar no território palestino ainda nesta sexta-feira, 20.
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Sunak, além disso, disse reconhecer que Israel estava “tomando todas as precauções para evitar ferir civis” e que o Reino Unido continuaria a cooperar com o governo israelense para garantir a libertação de reféns, particularmente no que diz respeito aos cidadãos britânicos.
Espera-se que a questão das pessoas sequestradas esteja na pauta do encontro de Sunak com Mohammed bin Salman, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, em Riade nesta quinta-feira.
O ministro das Relações Exteriores britânico, James Cleverly, seguiu um roteiro paralelo pelo Oriente Médio, com o objetivo de prevenir a propagação do conflito em toda a região. Nesta quinta-feira, ele pousou no Egito e depois segue para o Catar, com visita também agendada na Turquia.