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Serviço Secreto dos EUA diz ter contido ‘ameaça iminente’ perto da Assembleia Geral da ONU

Rede secreta, que incluía mais de 100 mil cartões SIM e 300 servidores, tinha capacidade para interferir nos serviços de comunicação de emergência

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 set 2025, 09h39

O Serviço Secreto dos Estados Unidos desmantelou nesta terça-feira, 23, uma operação de alta tecnologia, que tinha a capacidade de interromper redes celulares, nos arredores da sede das Nações Unidas, em Nova York, pouco antes da reunião de alto nível da Assembleia Geral da ONU. A rede secreta, que incluía mais de 100 mil cartões SIM e 300 servidores, tinha capacidade para interferir nos serviços de comunicação de emergência e mandar mensagens criptografadas.

“O potencial de interrupção das telecomunicações do nosso país representado por esta rede de dispositivos não pode ser exagerado”, disse o diretor do Serviço Secreto dos EUA, Sean Curran. “A missão de proteção do Serviço Secreto dos EUA é totalmente preventiva, e esta investigação deixa claro para potenciais criminosos que ameaças iminentes aos nossos protegidos serão imediatamente investigadas, rastreadas e desmanteladas.”

Em escala sem precedentes, o sistema poderia enviar até 30 milhões de mensagens de texto por minuto sem revelar a identidade do remetente. Os agentes, no entanto, não encontraram qualquer evidência de que a operação representava uma ameaça direta ao evento da ONU, informaram representantes do Serviço Secreto, sob condição de anonimato, ao jornal britânico The Guardian.

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+ Gaza, Ucrânia e críticas a Trump: o que esperar da Assembleia Geral da ONU nesta terça

Tensão na Assembleia Geral

A Assembleia Geral das Nações Unidas se reunirá nesta terça-feira, 23, em um contexto de divisões profundas: além das duas grandes guerras, em Gaza e na Ucrânia, e o recentes reconhecimentos do Estado da Palestina, atraindo a ira de Israel, o encontro ocorre no pior momento das relações entre Estados Unidos e Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará no mesmo recinto, pela primeira vez desde o tarifaço, que o seu homólogo dos EUA, Donald Trump, que acusa o governo brasileiro de liderar uma “caça às bruxas” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em todos os cantos da sede da ONU, em Nova York, o clima de tensão poderá ser sentido.

A reunião se estende até a próxima segunda-feira, 29, com tema de debate geral “Melhor juntos: 80 anos e mais pela paz, pelo desenvolvimento e pelos direitos humanos”. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, abrirá a reunião. Em seguida, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, começará os trabalhos, já que Berlim ocupa a presidência da Assembleia Geral. O Brasil será o primeiro país a discursar, uma tradição de longa data que remonta aos primeiros anos da ONU. Depois, virão os Estados Unidos, o segundo a discursar por ser o país sede da cúpula.

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