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Sob Biden, deportações nos EUA atingem nível mais alto em 10 anos e ultrapassam era Trump

Republicano prometeu lançar maior operação de deportação da história americana assim que voltar à Casa Branca

Por Da Redação
20 dez 2024, 11h41

O Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, conhecido pela sigla em inglês ICE, deportou 271.484 imigrantes no último ano fiscal, marcando o maior nível de deportações desde 2014, de acordo com um relatório anual lançado na quinta-feira, 19, às vésperas da saída do democrata Joe Biden da Casa Branca. O número é superior ao pico de deportações durante o governo do republicano Donald Trump, com 267.000 registradas em 2019, e fica atrás dos 317.000 registrados em 2014, durante governo de Barack Obama.

Embora Trump tenha prometido lançar a maior operação de deportação da história americana no ano que vem, quando volta à Presidência, os dados divulgados na quinta-feira mostram que Biden já chefiou um aumento dramático em seu último ano no cargo.

No relatório, o ICE afirma que o forte aumento nas deportações no último ano fiscal decorreu de medidas crescentes para agilizar o processo de deportação, bem como esforços diplomáticos para convencer os países a aceitar de volta mais deportados. A agência observou que aumentou os voos de deportação para países tradicionais de envio de migrantes na América Latina, mas também para nações distantes na África e na Ásia, incluindo a China, que não aceitou deportações dos EUA por anos.

“Ao longo do ano, a agência foi chamada a fazer mais sem financiamento proporcional, trabalhando dentro dos limites de recursos limitados e prioridades conflitantes, ao mesmo tempo em que apoiava firmemente o Departamento de Segurança Interna e suas agências componentes em seus esforços para proteger a fronteira”, disse o diretor interino do ICE, Patrick Lechleitner, no relatório.

Tom Homan, que Trump escolheu como o “czar da fronteira” de sua nova administração, disse na quarta-feira que precisará de financiamento do Congresso para reforçar os recursos da agência e cumprir a promessa de deportação do presidente eleito.

Em uma entrevista à rede americana CNN, Homan disse que precisaria de um mínimo de 100.000 leitos para deter imigrantes não documentados — mais que dobrando os 40.000 leitos de detenção para os quais o ICE é atualmente financiado.

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