Sob bombardeios, moradores de região síria ‘esperam para morrer’
Após quatro dias seguidos de ataques letais contra área controlada por rebeldes na Síria, mais de 250 civis já foram mortos
Por Da redação
Atualizado em 21 fev 2018, 11h39 - Publicado em 21 fev 2018, 09h12
A aviação do governo da Síria voltou a bombardear nesta quarta-feira Guta Oriental, uma área próxima de Damasco e controlada pelos rebeldes, em uma operação que matou cinco civis e deixou mais de 200 feridos, informou a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Os bombardeios atingiram várias localidades da região, onde quase 400.000 pessoas vivem cercadas pelas forças governamentais desde 2013, indicou o OSDH. Desde domingo, os bombardeios da aviação síria mataram 250 civis, entre eles quase 60 crianças, e deixaram centenas de feridos.
À agência de notícias Reuters, os moradores disseram estar “esperando sua vez de morrer” após mais um dia de ataques das forças pró-governo.
O ritmo dos bombardeios pareceu diminuir durante a noite, mas sua intensidade foi retomada na manhã desta quarta-feira, segundo o OSDH. Os ataques também provocaram muitos danos, em particular em hospitais, que ficaram sem condições de funcionar.
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Nas localidades de Arbin e Ain Turma, as forças governamentais lançaram barris de explosivos. Durante a noite, a artilharia governamental disparou mais de 100 obuses, projéteis ocos de carga explosiva que são lançado em trajetórias curvas por tanques.
Imagens divulgadas por grupos de resgate independentes e organizações que lutam pela paz na região mostram cenas fortes de desespero entre os moradores, que fogem das bombas e tentam salvar familiares presos nos destroços deixados após os bombardeios.
Aviso: imagens fortes
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A nova campanha aérea contra Guta Oriental começou no domingo, após a chegada de reforços para uma ofensiva terrestre que ainda não teve início. O governo quer reconquistar esta região, a partir da qual os rebeldes lançam ataques contra Damasco.
A ofensiva das forças de Bashar Assad, contudo, tem feito cada vez mais vítimas civis, apesar das constantes declarações do governo de Damasco garantindo que tem como alvo apenas militantes e grupos rebeldes. Grupos de monitoramento e ONGs de direitos humanos denunciam irregularidades nos ataques do Exército sírio desde o início da guerra.
Guta Oriental é o último reduto controlado pelos rebeldes perto da capital síria. Segundo o jornal Al Watan, ligado ao governo, os bombardeios “são o prelúdio de uma operação terrestre de grande envergadura que pode começar a qualquer momento”.
(Com AFP e Reuters)
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
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As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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