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Sobe para 1.571 número de mortos após terremoto e tsunami na Indonésia

Autoridades temem balanço superior a 1000 desaparecidos; 60% da rede elétrica segue danificada, estradas estão bloqueadas e operações de buscas continuam

Por Da Redação
5 out 2018, 10h26
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  • Foto aérea dá noção da destruição causada após o terremoto em Palu, no centro de Sulawesi, na Indonésia (Hafidz Mubarak A/Antara Foto/Reuters)

    As autoridades da Indonésia informaram nesta sexta-feira (5) que subiu para 1.571 o número de mortos deixados pelo terremoto de magnitude 7,5 e o posterior tsunami que atingiram há uma semana o norte da ilha de Celebes.

    Durante entrevista coletiva, o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), afirmou que o número de feridos subiu para 2.549 e que 152 pessoas ainda estão sob os escombros.

    Um total de 1.551 corpos foram enterrados em valas comuns, acrescentou o porta-voz da BNPB. Segundo ele, o governo indonésio também teme que mais de 1.000 pessoas ainda estejam desaparecidas.

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    “Acreditamos que mais de 1.000 casas foram destruídas, então é provável um balanço de mais de 1.000 desaparecidos em Balaroa”, afirmou Yusuf Latif.

    Em Palu, uma das zonas mais afetadas, 60% da rede elétrica segue danificada, segundo indicou a companhia estatal de eletricidade, que espera poder restabelecer totalmente o serviço até o próximo dia 14.

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    Além de grandes danos em edifícios e estradas, o terremoto causou deslizamentos de terra em alguns lugares, soterrando vários imóveis em um estranho fenômeno chamado “liquefação do solo”.

    As autoridades estabeleceram prazo até esta sexta-feira para encontrar sobreviventes entre os escombros. Porém, uma semana depois da catástrofe, as possibilidades de resgatar pessoas com vida são mínimas.

    Ajuda humanitária

    Após vários dias de espera, a ajuda internacional começou a chegar aos poucos à região, onde quase 200.000 pessoas precisam de auxílio humanitário urgente. As estradas de acesso e o aeroporto foram muito danificados, o que dificulta o abastecimento.

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    Os sobreviventes saquearam mercados para obter mantimentos, mas a polícia – que em um primeiro momento ignorou os casos – começou a prender os envolvidos.

    Muitas rodovias ainda permanecem interditadas e os destroços provocados pelos fenômenos são visíveis em todos os lados. Muitos moradores, traumatizados, preferem dormir a céu aberto pelo medo de novos tremores.

    Os habitantes hastearam bandeiras improvisadas com fronhas ou lençóis para apontar as casas em que alguém morreu na tragédia.

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    O vice-presidente indonésio, Jusuf Kalla, anunciou em uma visita a Palu que o estado de emergência pode ser ampliado por vários meses.

    Ao menos 29 países se comprometeram a ajudar, de acordo com o governo indonésio. A ONU prometeu liberar 15 milhões de dólares em ajuda. Mas as dificuldades logísticas e a dúvida inicial de Jacarta sobre aceitar o auxílio provocam a demora no processo.

    Os cientistas ainda estão estudando as razões pelas quais o posterior tsunami foi tão violento, já que o tipo de falha onde aconteceu o tremor não costuma gerar grande movimento de ondas gigantes.

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    Resgate de mãe e filha

    Um morador da ilha indonésia de Sulawesi disse que os corpos da irmã e da sobrinha de 43 dias foram encontrados sob um mar de lama e destroços, a mãe agarrando a bebê junto ao peito.

    Segundo Ichsan Hidayat, o bairro de Petobo, no sul da cidade de Palu, onde sua irmã Husnul Hidayat morava com a filha Aisah, foi varrido do mapa.

    Os agentes de resgate que recuperaram os corpos disseram a Hidayat que sua irmã foi encontrada agarrada a Aisah. “Hoje rezei para que estejam em um lugar melhor. Elas merecem”, disse à Reuters ao terminar as orações de sexta-feira em uma mesquita no centro de Palu, situada 1.500 quilômetros a nordeste de Jacarta, capital da Indonésia.

    (Com EFE e AFP)

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