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Sobe para 1.730 número de soldados ucranianos que se renderam em Mariupol

Mais de 900 soldados ucranianos que estavam na siderúrgica Azovstal foram enviados para uma colônia prisional em território controlado pela Rússia

Por Da Redação
Atualizado em 19 Maio 2022, 15h41 - Publicado em 19 Maio 2022, 09h07

O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta quinta-feira, 19, que 771 soldados ucranianos se renderam na siderúrgica Azovstal em Mariupol nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.730 desde segunda-feira.

O ministério disse que 80 deles ficaram feridos e todos os que precisam de atenção médica estão recebendo tratamento em hospitais em Novoazovsk e Donetsk.

A contagem russa não foi verificada de forma independente, mas a Cruz Vermelha confirmou que “centenas de soldados” já se renderam.

O lado ucraniano não deu uma atualização sobre o número de pessoas que deixaram Azovstal nem sobre o status das negociações para a troca de prisioneiros russos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse na terça-feira 17 que está negociando a retirada dos últimos soldados com a Rússia.

O complexo industrial foi, durante semanas, o último grande reduto de resistência na cidade ocupada pelo exército russo.

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Na quarta-feira, Moscou informou que mais de 900 soldados ucranianos que estavam na siderúrgica Azovstal foram enviados para uma colônia prisional em território controlado pela Rússia, em Dontesk.

Denis Pushilin, chefe da autoproclamada república de Donetsk, pediu na quarta-feira que um “tribunal internacional” seja criado para decidir o “destino” dos soldados.

A Duma russa deve discutir o assunto esta semana e potencialmente aceitar uma nova resolução que proibiria a troca de prisioneiros de combatentes Azov. Na próxima semana, a Suprema Corte da Rússia também ouvirá um pedido para designar o regimento Azov da Ucrânia como uma “organização terrorista”, abrindo caminho para sentenças de até 20 anos para seus membros.

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O Comitê de Investigação da Rússia, que existe para examinar grandes crimes, já anunciou planos para interrogar os soldados rendidos, sem indicar se eles seriam tratados como suspeitos.

O destino dos prisioneiros pode complicar ainda mais os esforços para retomar as negociações de paz, com os dois lados culpando um ao outro pelo fracasso no acordo de paz. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou a Ucrânia de uma “total falta de vontade” de continuar as negociações, enquanto o conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse que as negociações estavam suspensas.

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