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APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

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Socialistas ganham eleição na Espanha, mas sem maioria para formar governo

Números apontam para mais um impasse legislativo; extrema direita dobrou cadeiras no Parlamento

Por Da Redação
Atualizado em 11 nov 2019, 09h40 - Publicado em 11 nov 2019, 09h22
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  • Primeiro-ministro da Espanha e líder do Partido Socialista (PSOE), Pedro Sánchez, fala a apoiadores após divulgação de resultados eleitorais em Madri - 10/11/2019 (Sergio Perez/Reuters)

    O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), do atual primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, foi a legenda mais votada nas eleições gerais do país neste domingo 10, embora sem possibilidades claras de formar um governo e com um novo adversário cada vez mais forte: o partido de extrema direita Vox, que se tornou a terceira força política do país.

    Com 100% das urnas apuradas, o PSOE conquistou 120 assentos no Parlamento, três a menos do que nas eleições de 28 de abril. Já o partido Podemos, de esquerda, liderado por Pablo Iglesias, obteve 35 assentos, uma queda em relação aos 42 da legislatura anterior.

    Sánchez, que foi o último dos candidatos a aparecer durante a noite eleitoral, pediu “generosidade e responsabilidade” aos demais partidos para “desbloquear a situação política da Espanha”.

    “Meu empenho é que desta vez, sim ou sim, vamos conseguir um governo progressista. A esta convocatória chamamos todos os partidos, salvo aqueles que se autoexcluem da convivência e semeiam o discurso do ódio”, continuou o primeiro-ministro espanhol.

    Na direita, o principal partido da oposição, o conservador Partido Popular (PP), se recuperou do fracasso de abril e obteve 88 representantes no Congresso. “A Espanha não pode esperar mais”, disse o candidato conservador a primeiro-ministro, Pablo Casado, que qualificou o resultado das eleições como ruins para a “governabilidade e futuro” do país europeu.

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    Mesmo com o apoio de seus aliados tradicionais, nem o PSOE nem o PP teriam os 176 assentos necessários para obter maioria absoluta no Parlamento. Os números apontam para um impasse legislativo.

    O resultado exigirá que os líderes partidários sejam criativos, negociem seriamente desta vez e, no caso de alguns, engulam o orgulho, já que a abstenção alta do domingo mostrou que os eleitores estão cansados de serem convocados às urnas com tanta frequência.

    O desfecho mais provável parece ser um governo socialista de minoria, e a principal questão seria quem podem ser seus aliados e quanto tempo tal governo pode durar.

    O grande vencedor da noite foi o Vox, o partido mais à direita do espectro parlamentar espanhol e que apenas sete meses depois de sua entrada no Congresso dos Deputados se apresenta como a terceira legenda mais votada, com 52 assentos, mais que o dobro dos 24 que obteve em abril.

    Durante muito tempo, a Espanha pareceu imune a uma onda nacionalista que se desencadeou por outras partes da Europa em eleições recentes, já que muitos ainda se lembram da ditadura militar do general Francisco Franco.

    Mas a revolta com a indefinição política e com os tumultos secessionistas na Catalunha parecem ter fortalecido consideravelmente a popularidade do Vox.

    O partido Ciudadanos, de centro-direita, teve seu pior resultado nos últimos anos e encolheu de 57 para 10 cadeiras. Albert Rivera, líder da legenda, anunciou sua renúncia nesta segunda-feira devido ao resultado.

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    (Com Reuters, EFE e AFP)

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