O militar norte-coreano que desertou em novembro e cruzou a fronteira com a Coreia do Sul sob disparos de seu próprio Exército confessou ter cometido um assassinato no norte, informou um jornal sul-coreano.
As autoridades sul-coreanas se negaram a comentar essa informação e indicaram que o interrogatório do soldado de 24 anos ainda não terminou.
Ele declarou às forças de segurança que havia cometido um assassinato na Coreia do Norte, segundo o jornal Dong-A Ilbo, que cita uma fonte não identificada dos serviços de inteligência.
A deserção do soldado norte-coreano em 13 de novembro através da Zona Desmilitarizada (DMZ) ganhou as primeiras páginas dos jornais locais.
No fim de novembro, foram divulgadas imagens nas quais se viam diversos soldados norte-coreanos perseguindo o desertor e disparando em várias ocasiões contra ele, deixando-o gravemente ferido.
Um dos militares chegou, inclusive, a cruzar brevemente a linha de demarcação militar (LDM) com a Coreia do Sul antes de voltar para o seu lado. O Comando das Nações Unidas na Coreia (UNC) classificou esse ato de violação do acordo de armistício de 1953.
As duas Coreias, que seguem tecnicamente em guerra, não possuem um acordo de extradição.