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Soros, inimigo de autocratas, diz que ‘império russo’ precisa acabar

O bilionário afirmou que a vitória da Ucrânia na guerra contra a Rússia vai pôr fim a um risco para a segurança internacional

Por Da Redação
17 fev 2023, 10h15
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    George Soros, bilionário e fundador da Soros Fund Management LLC, fala durante um evento no segundo dia do Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, Suíça. 24/05/2022 - (Jason Alden/Bloomberg/Getty Images)

    O bilionário e filantropo George Soros disse na quinta-feira 16 que, se a Rússia for derrotada na guerra da Ucrânia,  o que ele chamou de “império russo” vai ser dissolvido. Ele afirmou ainda que essa dissolução seria muito bem recebida pelas ex-repúblicas soviéticas.

    “Os países da antiga União Soviética mal podem esperar para ver os russos derrotados na Ucrânia, porque querem afirmar sua independência”, disse Soros na Conferência de Segurança de Munique, que tem abertura oficial nesta sexta-feira, 17.

    “Isso significa que uma vitória ucraniana resultaria na dissolução do império russo. A Rússia não representaria mais uma ameaça para a Europa e para o mundo”, acrescentou.

    A União Soviética entrou em colapso em 1991, resultando em 14 países independentes ao redor da atual Rússia. Entre essas novas repúblicas, está a Ucrânia. Para Soros, o fim desse “império russo” seria um mudança que viria para melhor no sistema internacional.

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    Segundo o bilionário, os Estados Unidos apoiam a Ucrânia, mas o presidente Joe Biden alertou o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre os limites que devem ser respeitados para evitar uma Terceira Guerra Mundial.

    Soros também afirmou que o exército russo é mal liderado, mal equipado, desmoralizado e que, para combater os ucranianos, precisou da ajuda das tropas de mercenários do grupo Wagner.

    Além disso, sobre a China, o bilionário falou que a estratégia “Covid Zero” do presidente Xi Jinping abalou a confiança no Partido Comunista. “A situação atual preenche todas as pré-condições para mudança de regime ou revolução”, declarou.

    De acordo com o filantropo, Rússia e China fazem parte de um grupo de “sociedades fechadas”, onde o indivíduo é subserviente ao estado. Soros acredita que, atualmente, o mundo passa por um momento de mudanças nessas nações.

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    O investidor e filantropo ganhou sua fortuna por meio do mercado financeiro, mas dedicou parte do dinheiro para promover políticas de Direitos Humanos e valores progressistas ao redor do mundo.

    Maior desafeto dos líderes autocratas, é o inimigo favorito do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, do presidente turco, Recep Erdogan, e do presidente russo Putin. Os trolls da Internet descrevem Soros como o capitalista judeu que quer abrir as fronteiras, misturar as raças e inundar o Ocidente com refugiados muçulmanos. O ex-presidente americano Donald Trump acusou-o de financiar caravanas de imigrantes nas fronteiras com o México e, na Holanda, ele foi atacado por seu apoio a um referendo sobre a Associação União Europeia-Ucrânia.

    No Brasil, ele também é alvo. Enquanto a esquerda brasileira vê Soros com desconfiança, por conta da sua proximidade com o mercado de especulação financeira, a direita também o critica por acreditar que eles patrocina “ONGs de esquerda” no país.

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