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Steve Bannon é intimado a depor em grande júri, afirma NYT

Tribunal investiga interferência russas nas eleições americanas de 2016

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 17 jan 2018, 11h32 - Publicado em 16 jan 2018, 17h26
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  • O conselheiro especial Robert S. Mueller intimou na semana passada o ex-estrategista-chefe da Casa Branca Steve Bannon a depor no grande júri que investiga a suposta interferência da Rússia nas eleições dos Estados Unidos em 2016.

    O relato, atribuído a uma fonte anônima próxima ao caso, foi publicado pelo jornal New York Times nesta tarde.

    De acordo com o jornal, a intimação de Bannon pode ser uma estratégia de negociação de Mueller, que se recusou a fazer qualquer comentário sobre a reportagem. “O conselheiro pode permitir que Bannon renuncie à aparição no grande júri caso ele concorde em colaborar com os investigadores em um ambiente menos formal que Washington”, diz a reportagem.

    Caso se confirme, esta será a primeira vez que alguém que fez parte do círculo íntimo de Trump vai ser convocado a depor perante Mueller. Nas últimas semanas, também se especulou a possibilidade de o procurador especial solicitar um interrogatório pessoal com o próprio presidente.

    Grandes júris são realizados antes de processos criminais, para determinar se existem provas suficientes para a abertura de uma ação. No caso de Bannon, seu depoimento seria usado para determinar se há, de fato, evidências para um processo contra membros da equipe eleitoral de Trump, que supostamente se envolveram com autoridades russas antes das eleições.

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    Nesta terça, Bannon testemunhou a portas fechadas diante do Comitê de Inteligência da Câmara, que também está investigando a intromissão da Rússia nas eleições de 2016 e os laços entre a campanha de Trump e autoridades de Moscou. O ex-assessor de Trump não quis falar com a imprensa após a sessão.

    A convocação de Bannon ocorre dias depois da publicação de um livro que traz críticas do ex-estrategista-chefe da Casa Branca ao encontro do filho mais velho do presidente, Donald Trump Jr., com uma advogada russa em 2016. A reunião está no centro das investigações de Mueller.

     

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