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Suprema Corte da Coreia do Sul emite mandado de prisão contra ex-presidente Yoon Suk-yeol

Yoon Suk Yeol tentou instaurar estado de exceção em dezembro de 2024, antes de sofrer impeachment e ser afastado definitivamente do cargo

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jul 2025, 16h38 - Publicado em 9 jul 2025, 16h36

A Justiça da Coreia do Sul decretou nesta quarta-feira, 9, a prisão do ex-presidente Yoon Suk Yeol, acusado de tentar impor a lei marcial no país durante seu mandato. É a segunda vez que ele é colocado sob custódia.

A decisão, divulgada pela agência Yonhap, foi emitida pelo Tribunal Distrital Central de Seul, após uma audiência de quase sete horas, e atende a um pedido da Promotoria, que apresentou cinco acusações principais — incluindo supostas ilegalidades na convocação de membros selecionados do Gabinete para uma reunião realizada pouco antes da tentativa de declarar lei marcial em 3 de dezembro de 2024.

Yoon e seus advogados negaram todas as acusações durante a audiência. O ex-mandatário fez uma declaração final de cerca de 20 minutos, mas deixou o tribunal sem falar com a imprensa. Ele foi levado ao Centro de Detenção de Seul, em Uiwang, ao sul da capital, onde aguardará os desdobramentos do caso.

Entre as acusações está a elaboração de um falso documento de declaração de lei marcial, que teria sido assinado pelo então primeiro-ministro Han Duck-soo e pelo ministro da Defesa Kim Yong-hyun antes de ser descartado. Ele também é acusado de ter ordenado a divulgação de informações falsas à imprensa estrangeira, de tentar impedir sua própria prisão em janeiro com apoio do Serviço de Segurança Presidencial e de ter mandado apagar registros de chamadas feitas por comandantes militares em telefones criptografados.

Yoon foi afastado do cargo em 14 de dezembro, após votação no Parlamento, e teve seu impeachment confirmado pela Corte Constitucional em 4 de abril deste ano, por unanimidade. Ele já havia sido preso em janeiro, ainda no exercício da Presidência, mas foi solto dois meses depois, após a anulação da ordem de detenção

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