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Suspeito de matar deputada democrata é detido nos EUA

Homem de 57 anos abriu fogo contra grupo de parlamentares no estado de Minnesota; governador falou em 'assassinato com motivação política'

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jun 2025, 07h46 - Publicado em 16 jun 2025, 07h46

Um homem de 57 anos foi detido no estado de Minnesota, nos Estados Unidos, na noite de domingo 15, sob suspeita de matar uma deputada estadual democrata e seu marido.  A prisão ocorreu após dois dias de caçada da polícia, que começou devido a um ataque a tiros contra parlamentares do Partido Democrata.

Melissa Hortman, deputada estadural de Minnesota, e seu marido, Mark, não resistiram. O senador estadual democrata John Hoffman e sua esposa Yvette, ficaram feridos no ataque de sábado 14, mas ambos estão se recuperando no hospital. O governador do estado, Tim Walz, afirmou que se tratou de “um assassinato com motivação política”.

(COMBO) This combination of pictures created on June 14, 2025 shows the official handout picture dated January 8, 2019 of Minnesota State Representative Melissa Hortman and an official handout picture dated November 11, 2020 of Minnesota State Senator John Hoffman a Democrat from Champlin.. A gunman shot two Democratic state lawmakers in Minnesota early on June 14, 2025, killing Hortman and her husband and wounding the other, Senator John Hoffman, in what the northern US state's governor said were
A deputada de Minnesota Melissa Hortman e o senador estadual de Minnesota John Hoffman foram alvo de ataque a tiros. 14/06/2025 – (Escritório do fotógrafo do Senado de Minnesota/AFP)

A polícia disse que o agressor, identificado como Vance Luther Boelter, estava armado no momento de sua prisão em uma área rural a oeste de Minneapolis, mas se entregou pacificamente quando questionado. Investigadores encontraram um carro que ele supostamente usou no Condado de Sibley, a cerca de 80 km da cena do crime em Brooklyn Park, Minnesota, e equipes da Força Aérea e da SWAT, unidade especial da polícia, foram mobilizadas para prender o suspeito, no que foi descrito como a maior caçada humana da história de Minnesota.

Nenhum policial ficou ferido durante a prisão, e as autoridades disseram que não buscam outros suspeitos.

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“Violência política”

Em entrevista coletiva com outras autoridades locais na noite de domingo, o governador de Minnesota, Tim Walz, disse que o ataque foi um “ato indizível” que “alterou o estado de Minnesota”.

“Isso não pode ser a norma. Não pode ser a maneira como lidamos com nossas diferenças políticas”, declarou ele.

O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, elogiou a “habilidade e bravura” das agências de segurança após a prisão de Boelter.

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“A violência política é abominável, fere a estrutura moral mais básica da nossa democracia. É fundamental que aqueles que cometem esses atos sejam responsabilizados perante a lei”, acrescentou.

Boelter é acusado de se passar por policial para realizar os ataques no sábado, antes de trocar tiros com agentes verdadeiros e fugir da região suburbana de Minneapolis. O ataque ocorreu no mesmo dia de uma série de manifestações por todo o país contra o governo de Donald Trump, num momento de de profundas divisões políticas nos Estados Unidos.

Melissa Hortman serviu na Câmara dos Deputados de Minnesota por 20 anos e foi presidente da casa legislativa de 2019 a 2025. Seu agressor já ocupou um cargo político por indicação e participou do mesmo conselho estadual de desenvolvimento da força de trabalho que Hoffman. De acordo com seu currículo online, ele é um profissional de segurança e missionário religioso, tendo trabalhado na África e no Oriente Médio. Também já atuou como pastor em uma igreja na República Democrática do Congo, como mostram fotos em seu pergil no Facebook.

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Mais alvos

Investigadores teriam encontrado uma lista de “alvos” no veículo que o suspeito teria usado para fugir da cena do crime. A imprensa local noticiou que os nomes incluíam o governador de Minnesota, Tim Walz, a deputada Ilhan Omar e o procurador-geral do estado de Minnesota, Keith Ellison, todos membros do Partido Democrata.

Drew Evans, superintendente do Departamento de Apreensão Criminal de Minnesota, disse a repórteres que não descreveria o material como um “manifesto”, pois não se tratava de “um tratado” sobre sua ideologia ou justificativa pelo crime.

Na coletiva de imprensa após a prisão de Boelter, Evans não detalhou quem constava na lista, mas afirmou que autoridades estaduais haviam contatado autoridades em Wisconsin, Illinois, Michigan, Nebraska e Iowa para que pudessem notificar os indivíduos indicados no texto.

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