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Taiwan não quer guerra com China, mas soberania é inegociável, diz líder

Tsai Ing-wen discursou no dia nacional da ilha em meio à escalada de tensões com Pequim, que reivindica o território como sendo uma 'província rebelde'

Por Da Redação 10 out 2022, 11h35
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  • Taiwan's President Tsai Ing-wen speaks at a ceremony to mark the island's National Day in front of the Presidential Office in Taipei on October 10, 2022.
    A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, afirmou que não há espaço para concessões sobre a soberania da ilha. 10/10/2022 (SAM YEH/AFP)

    A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, anunciou nesta segunda-feira, 10, que está disposta a trabalhar com a China para manter a paz na região, mas que não irá negociar a soberania de Taipei. A líder discursou no dia nacional da ilha em meio à escalada de tensões com Pequim, que reivindica o território como sendo uma “província rebelde”. 

    “O consenso do povo taiwanês é defender nossa soberania e nosso modo de vida livre e democrático. Não há espaço para concessões sobre isso”, disse Tsai na cerimônia que marcou 111 anos da revolução que resultou no colapso do sistema imperial chinês e no surgimento da nova República da China.

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    As festividades contaram com a presença de convidados internacionais, incluindo Eddie Bernice Johnson, congressista dos Estados Unidos, e Surangel Whipps, presidente de Palau – um dos 14 países que mantêm relações diplomáticas plenas com Taiwan.

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    Em seu discurso, a chefe Estado taiwanesa afirmou que irá buscar “formas mutuamente aceitáveis” de manter a paz no Estreito de Taiwan, fazendo um apelo para que as autoridades chinesas não inflamem o conflito.

    “Peço às autoridades de Pequim que recorrer à guerra não deve ser a opção para as relações através do Estreito”, disse Tsai. “Somente respeitando a insistência do povo taiwanês na soberania, liberdade e democracia podemos retomar interações positivas em todo o Estreito de Taiwan”.

    A declaração da presidente rebate a afirmação do líder chinês, Xi Jinping, que não descartou o uso da força para garantir a reunificação entre a China e Taiwan.

    A presidente também defendeu que Taipei é um “símbolo importante” da democracia no mundo e seu povo está determinado a defender sua independência.

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    “A comunidade internacional é muito clara de que defender a segurança de Taiwan equivale a defender a estabilidade regional e os valores democráticos”, disse. “Se as liberdades democráticas de Taiwan forem destruídas, será um grande revés para as democracias em todo o mundo”.

    Ela reiterou que Taiwan vem fortalecendo a consciência de defesa nacional, além de adquirir e aumentar a produção de armas de precisão para aumentar as capacidades de “guerra assimétrica” – um termo para estratégias militares para combater forças armadas mais poderosas.

    No início deste ano, Tsai Ing-wen, disse que os militares da ilha tomariam “contramedidas necessárias e contundentes conforme apropriado” contra o que ela chamou de táticas de guerra nebulosas e novas, incluindo “assédio por drones”.

    As tensões entre Pequim e Taipei estão no nível mais alto dos últimos anos, com o Exército chinês realizando regularmente grandes exercícios militares perto da ilha. Durante décadas, a linha mediana serviu como um limite informal entre as duas nações, sendo raras as incursões militares através dela.

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    Localizada a menos de 177 quilômetros da costa da China, a ilha é o lar de 23 milhões de pessoas. Apesar de ser governada separadamente de Pequim mais de 70 anos, o Partido Comunista da China reivindica o poder sobre a ilha.

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