Tempestade Harvey: dique se rompe ao sul de Houston
Autoridades orientam os habitantes para que deixem a área imediatamente
Por Da redação
Atualizado em 29 ago 2017, 18h09 - Publicado em 29 ago 2017, 16h26
As inundações provocadas pela tempestade Harvey nos Estados Unidos causaram o rompimento de um dique ao sul da cidade de Houston, declararam autoridades, que pediram aos habitantes que deixem a área imediatamente.
“O dique em Columbia Lakes se rompeu!!”, declarou o governo do condado de Brazoria em sua conta oficial no Twitter. “SAIAM AGORA!!”
A área de Columbia Lakes se encontra ao sul de Houston, quarta maior cidade dos Estados Unidos, que permanece em grande parte debaixo d’água quatro dias depois de Harvey tocar a terra na costa do Golfo dos Estados Unidos, provocando enormes inundações. “Esta zona tem estado sob ordem de desocupação obrigatória durante os últimos dias. Mas algumas pessoas não prestaram atenção às advertências”, afirmou Sharon Trower, porta-voz do condado de Brazoria. “São cerca de cinquenta casas visadas por essa ordem de desocupação”, acrescentou.
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O condado de Brazoria está localizado no Golfo do México, perto da área metropolitana de Houston, e tem uma população de 350.000 habitantes. Um comunicado postado no site do condado indica que as pessoas que deixarem suas casas podem se dirigir para o abrigo no Centro de Exposições em Bell, 370 quilômetros a noroeste “As mascotes são bem-vindas!“, acrescenta o texto.
Além do dique rompido, duas barragens usadas como reservatórios há setenta anos para proteger o centro de Houston começaram a transbordar nesta terça-feira. Engenheiros passaram a liberar água dos reservatórios Addicks e Barker na segunda-feira para aliviar a pressão deles. Os dois reservatórios estão em nível recorde. A liberação da água significa que mais casas e ruas ficarão alagadas. Algumas residências estarão inundadas por até um mês, segundo Jeff Lindner, do condado de Harris.
Enquanto isso, mais de 17. 000 pessoas buscam refúgio em abrigos do Texas, informou a Cruz Vermelha. A expectativa é que o número aumente.
(com agências internacionais)
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VEJA Mercado – terça, 12 de novembro
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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