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Theresa May pede mais um adiamento do Brexit à União Europeia

Na TV britânica, a primeira-ministra afirmou que pretende usar o tempo extra para negociar um novo plano para o Brexit com a oposição trabalhista

Por Da Redação
2 abr 2019, 17h56
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  • A primeira-ministra britânica, Theresa May, declarou nesta terça-feira, 2, que irá pedir outro adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia. May argumentou que pretende usar o tempo extra para negociar um novo plano para o Brexit com o Partido Trabalhista, principal força de oposição ao seu governo conservador.

    A declaração de May sinaliza que Londres está mais disposta a aceitar o chamado “soft Brexit”, uma versão branda do acordo de divórcio negociado pela premiê. Mas também estampa a impossibilidade de o Parlamento aprovar um acordo aceitável por Bruxelas até o dia 12 de abril, que determinaria o início imediato e brusco do Brexit.

    Em um breve comunicado na televisão britânica, depois de uma reunião de sete horas em seu gabinete, a primeira-ministra disse que pretende marcar reuniões com Jeremy Corbyn, o líder trabalhista, para buscar um plano consensual ao qual os dois lados “possam ser fieis.”

    Se um acordo com Corbyn se mostrar impossível, declarou May, o novo plano seria apresentar ao Parlamento uma série de opções para o Brexit, com seu governo se comprometendo a apoiar qualquer ideia que angariar maioria.

    Exigências trabalhistas

    A premiê também deixou claro que sua proposta exigiria outra extensão do Artigo 50, que define o  desligamento de um membro da União Europeia. Mas salientou que pretende ir além do dia 22 de maio para finalizar o processo, tentando tranquilizar o bloco econômico de que o Reino Unido não participará das eleições do Parlamento Europeu no dia seguinte.

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    “Estes são tempos difíceis para todos nós”, lamentou May. “Todos os lados estão sendo passionais nesta discussão. Mas nós podemos e devemos encontrar os meios de entregar ao povo britânico aquilo que eles escolheram”, completou a primeira-ministra, referindo-se ao plebiscito de 2016, em que 51,9% dos eleitores britânicos aprovaram o Brexit.
    May ainda elogiou os “esforços parlamentares” para encontrar uma solução para o Brexit. Um contraste em relação ao seu último comunicado, em que pareceu culpar o Parlamento pelo impasse. Apesar do tom ameno, ela afirmou que as recentes negativas da Câmara sobre os possíveis acordos a obrigaram a agir novamente.
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    “O resultado ideal deste processo é que eu e o líder da oposição possamos entrar em acordo sobre uma abordagem do Brexit que apresentaremos para aprovação do Parlamento e, posteriormente, para o Conselho Europeu na reunião da próxima semana.”
    O acordo de May para o Brexit já foi rejeitado pela Câmara dos Comuns em três ocasiões, a última na sexta-feira 29. Os parlamentares também rejeitaram por duas vezes uma série de emendas propostas como alternativa.
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    Em outros momentos, a oposição trabalhista já deixou claro que não apoiará nenhum plano de saída da União Europeia que não inclua uma união aduaneira com o bloco. Os ministros pró-Brexit de May ainda não declararam oficialmente sua opinião sobre a abertura da premiê para negociações, mas um ministro conservador disse ao jornal The Guardian que o plano “demonstra novamente sua falta de liderança e inabilidade de tomar decisões.”

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