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Tiroteio em região badalada de Tel Aviv deixa ao menos dois mortos

O motivo dos disparos ainda não foi esclarecido pelas autoridades; Israel vive série de ataques nos últimos dias que já deixou 13 mortos

Por Matheus Deccache Atualizado em 7 abr 2022, 18h20 - Publicado em 7 abr 2022, 18h20
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  • 07 April 2022, Israel, Tel Aviv: An Orthodox Jewish man reacts as Israeli security forces search for shooters after a suspected terror attack on Dizengoff Street in central Tel Aviv. At least two people dead and 12 injured in a shooting attack in Tel Aviv's busy central shopping street. Photo: Ilia Yefimovich/dpa (Photo by Ilia Yefimovich/picture alliance via Getty Images)
    Ataque em Tel Aviv terminou com a morte de duas pessoas (picture alliance/Getty Images)

    Ao menos duas pessoas morreram e várias ficaram feridas nesta quinta-feira (7) após tiroteio em um bairro lotado de bares e restaurantes em Tel Aviv, Israel. O motivo dos disparos ainda não foi esclarecido e ocorre em meio a crescentes tensões no país após uma série de ataques nas últimas semanas. 

    Imagens reproduzidas ao vivo por uma emissora de televisão local mostraram policiais apontando suas armas para o andar superior de um prédio, além do barulho de uma suposta explosão. 

    + Ataque a tiros deixa ao menos cinco mortos próximo a Tel Aviv

    O serviço de ambulância de Israel disse que recebeu relatos de um tiroteio em “vários lugares” no centro de Tel Aviv e que seis pessoas foram levadas às pressas para um hospital próximo. 

    O local dos disparos aconteceu na rua Dizengoff, ponto de encontro popular nos finais de semana, que já foi palco de outros ataques ao longo dos últimos anos. O mais recente deles ocorreu em 2016, quando um homem de origem árabe abriu fogo contra a população matando dois israelenses.

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    As tensões em Israel voltaram a crescer depois que uma série de ataques cometidos por descendentes árabes terminou com a morte de 11 pessoas nas últimas semanas, pouco antes do início do Ramadã, mês sagrado do calendário islâmico. 

    No final de março, um atirador matou ao menos cinco pessoas com um rifle de alto calibre em Bene Beraq, cidade judaica ultraortodoxa nos arredores de Jerusalém. 

    Dias antes, um cidadão de origem árabe esfaqueou quatro pessoas na cidade de Berseba, antes de ser morto a tiros por um transeunte e um outro agressor atirou e matou dois policiais na cidade de Hadera, a cerca de 50 quilômetros de Tel Aviv, ataque reivindicado pelo EI.

    Recentemente, líderes palestinos, jordanianos e israelenses se reuniram para várias reuniões de modo a acalmar as tensões na reunião, incluindo a emissão de milhares de autorizações de trabalho adicionais para palestinos da Faixa de Gaza.

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    Antes do ataque, o governo de Israel havia dito que permitiria que mulheres, crianças e homens com mais de 40 anos da Cisjordânia ocupada rezassem na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, nas primeiras orações semanais do Ramadã. 

    + EUA são chamados de ‘hipócritas’ por diferença entre Rússia e Israel

    A mesquita é considerada pelos muçulmanos o terceiro local mais sagrado do Islã e está localizada no topo do Monte do Templo, local mais sagrado dos judeus, fazendo com que a região seja um ponto de inflamação para a violência entre israelenses e palestinos. 

    Israel capturou os territórios da Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias, em 1967, em um movimento não reconhecido por toda a comunidade internacional. Os palestinos demandam que as três regiões formem seu futuro Estado. 

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    Em 2005, tropas israelenses foram removidas de Gaza, porém foi imposto um bloqueio incapacitante no território depois que o grupo fundamentalista Hamas assumiu o poder local. 

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