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Trump adverte Coreia do Norte que não está de “brincadeira”

Ao lado da alemã Angela Merkel, na Casa Branca, o presidente americano diz que não repetirá erros de governos anteriores nem será manipulado por Pyongyang

Por Da Redação 27 abr 2018, 16h57

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou há pouco que “não está de brincadeira” quando se trata da aproximação de seu país com a Coreia do Norte. Trump se disse encorajado pelo encontro histórico entre os líderes da Coreia do Norte e da Coreia do Sul nesta sexta-feira. Mas acrescentou que não repetirá os “erros” dos governos anteriores ao seu e manterá a pressão sobre Pyongyang até que ocorra a desnuclearização.

“Os Estados Unidos têm agido lindamente, como um violinista, porque você tem agora um tipo diferente de líder. Nós não estamos de brincadeira”, afirmou à imprensa, pouco antes de se reunir com a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, na Casa Branca.

“Na busca por esse objetivo, não iremos repetir os erros de governos passados. A pressão máxima irá continuar até ocorrer a desnuclearização. Estou animado para nosso encontro”, disse Trump.

Trump desejou sucesso para as negociações entre as duas Coreias. Porém, não escondeu sua cautela sobre os próximos passos da relação entre Seul e Pyongyang, diante do fracasso das tentativas anteriores de aproximação, pacificação e até mesmo de unificação dos dois países.

Conforme destacou, desta vez Washington não será “manipulada” e não permitirá que, uma vez firmado um acordo de desnuclearização, a Coreia do Norte volte atrás.

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“Os Estados Unidos foram manipulados porque tinham um tipo diferente de líder. Nós não seremos manipulados, e espero que alcancemos um acordo”, disse já no Salão Oval.

Divergências

Disse ainda que dois ou três lulares estão sendo considerados para seu encontro com Kim, que se dará entre o final de maio e o início de julho. Mas advertiu que quer “alcançar uma solução” nessa reunião. “Se não, deixaremos a sala. Com o maior respeito, deixaremos a sala”, garantiu.

Washington e Pyongyang parecem entusiasmados com o encontro entre seus líderes, mas a retórica utilizada pelos dois é divergente, segundo o jornal Washington Post.  Trump insiste que um entendimento com Kim deverá incluir a “eliminação” de todas as armas nucleares em mãos do governo norte-coreano. Ao referir-se à “desnuclearização da península”, Pyongyang demanda também a retirada total das bases americanas na Coreia do Sul.

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Nesta sexta-feira, mais cedo,  Trump saudou o encontro histórico entre os presidentes das duas Coreias na Zona Desmilitarizada, que divide a península. Também agradeceu ao presidente da China, Xi Jinping, a quem chamou de “meu bom amigo, pelo apoio diplomático para pôr fim às tensões na península coreana.

“Por favor não nos esqueçamos da grande ajuda que meu bom amigo, o presidente Xi (Jinping) da China, deu aos Estados Unidos, particularmente na fronteira com a Coreia do Norte. Sem ele, o processo teria sido muito mais longo e duro!”, afirmou Trump, que até então havia se esquecido de mencionar a contribuição de Pequim.

(Com Reuters)

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