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Trump ainda não está ‘fora de perigo’, diz médico da Casa Branca

Presidente foi criticado por tirar a máscara após deixar o hospital e dizer que as pessoas não devem temer a Covid-19

Por Da Redação
Atualizado em 7 out 2020, 17h24 - Publicado em 6 out 2020, 09h21

Após três dias internado com a Covid-19, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retornou à Casa Branca na noite desta segunda-feira 5. Ao ser questionado sobre a saúde do republicano, o médico do presidente, Sean Conley, disse que suas condições estão melhorando, mas afirmou que Trump ainda “não está totalmente fora de perigo”.

O republicano saiu do hospital a pé para entrar no veículo que o levou ao helicóptero presidencial Marine One, que o transportou de volta à Casa Branca. No curto percurso entre a porta do hospital e o veículo, Trump cumprimentou as câmeras levantando o punho e também o polegar, dois de seus gestos característicos.

Ao chegar à Casa Branca, o presidente subiu as escadas da residência presidencial, tirou a máscara e saudou a decolagem do Marine One. Segundos depois, entrou no prédio, ainda sem máscara.

Trump ficou internado no hospital militar Walter Reed por três dias em meio a vários rumores sobre seu estado de saúde, depois que os médicos reconheceram que ele sentia sintomas como fadiga e um pouco de febre. O presidente americano é um dos primeiros pacientes com Covid-19 conhecidos a receber uma combinação de um coquetel experimental de anticorpos da empresa farmacêutica Regeneron, o antiviral Remdesivir e o esteróide dexametasona.

O médico pessoal de Trump, Sean Conley, reconheceu que o presidente “não está fora de perigo” e que percorre “terreno inexplorado” para outros pacientes com Covid-19 devido ao tipo de tratamento que recebeu.

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“Não tenham medo da Covid”

Pouco antes de deixar o hospital, Trump afirmou pelo Twitter que as pessoas não devem temer a doença transmitida pelo novo coronavírus. “Não tenham medo da Covid. Não deixem que ela domine sua vida”, disse o presidente americano, que foi diagnosticado na última quinta-feira com a doença, que já matou mais de 200.000 pessoas nos EUA.

A declaração foi criticada por médicos e membros da oposição. “Vi um tuíte que ele publicou, me mostraram”, afirmou o oponente de Trump nas eleições de novembro, o democrata Joe Biden ao canal de notícias Local 10, da Flórida. “Que diga isso às 205.000 famílias que perderam alguém.”

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“Espero que o presidente, depois de ter passado pelo que passou – e me alegro que ele pareça estar bastante bem – comunique a lição correta ao povo americano: as máscaras importam, salvam vidas, previnem a propagação da doença”, disse ainda, após assistir ao retorno de Trump à Casa Branca, quando o presidente retirou a máscara por alguns minutos.

(Com EFE e AFP)

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