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Trump ameaça China com tarifa de 200% se país não fornecer ímãs aos EUA

Presidente americano assinou no início do mês decreto que estendeu trégua tarifária por mais 90 dias

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 ago 2025, 17h33

O presidente americano, Donald Trump, disse a repórteres nesta segunda-feira, 25, que a China precisa fornecer ímãs aos Estados Unidos ou “teremos que cobrar uma tarifa de 200% ou algo assim”. A fala se dá em meio à disputa comercial e tecnológica entre os dois países e a decisão de Pequim de incluir diversos itens do setor de terras raras, incluindo ímãs, na lista de restrições de exportação, como resposta às tarifas da Casa Branca.

Pequim representa 90% do mercado global de ímãs, essencial para produtos como chips semicondutores, amplamente usados ​​em smartphones, laptop e outras tecnologias.

No último dia 11, Trump assinou um decreto que estendeu a trégua tarifária com a China por mais 90 dias. A fala seguiu declarações do republicano de que os EUA têm “lidado muito bem com a China”, justificando: “Como vocês provavelmente já ouviram, eles estão pagando tarifas tremendas aos Estados Unidos da América”. Com o acordo tarifário, os dois países abrandaram a guerra tarifária: as taxas americanas sobre as importações chinesas despencaram de 145% para 30%, enquanto os impostos chineses sobre os produtos americanos caíram de 125% para 10%.

No anúncio do acordo, em maio, EUA e China reconheceram “a importância da relação bilateral” para ambos os países e para a “economia global”. Eles  também concordaram em estabelecer “um mecanismo para continuar as discussões sobre relações econômicas e de comércio”.

Economia da China

A economia chinesa superou ligeiramente as previsões e cresceu 5,2% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, informou o Escritório Nacional de Estatística no mês passado. A consultoria chinesa Wind apontava expectativa de 5,17%, e a agência de notícias Reuters, 5,1%. Os dados mostram que, pelo menos até junho, a China conseguiu resistir ao impacto do tarifaço do governo Trump, embora seja difícil a manutenção do ritmo na segunda metade do ano.

O resultado deste período já representa um abrandamento face ao avanço de 5,4% no primeiro trimestre (embora mantenha a economia chinesa em linha com o objetivo final de crescimento de 5% no total de 2025). O gigante asiático tem um modelo de crescimento fortemente baseado nas suas exportações. Um cenário de guerra comercial mundial pode limitar a capacidade da China prolongar o seu ciclo de crescimento. Mesmo com uma trégua entre Pequim e Washington, teme-se um abrandamento das exportações chinesas.

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