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Trump aumenta cerco às redes sociais chinesas TikTok e WeChat nos EUA

Decreto que entra em vigor em 45 dias proíbe transação com as empresas dos aplicativos; presidente incentiva compra do TikTok pela Microsoft

Por Da Redação
Atualizado em 7 ago 2020, 09h39 - Publicado em 7 ago 2020, 09h02
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  • Donald Trump: decreto presidencial cita uma ameaça à "segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos" (Jonathan Ernst/VEJA)

    O presidente Donald Trump anunciou amplas restrições nos Estados Unidos contra as redes sociais chinesas TikTok e WeChat, uma decisão que provocou nesta sexta-feira, 7, uma resposta de Pequim e ameaça de ações legais. Por meio de um decreto, que entra em vigor em 45 dias, Trump proíbe qualquer transação nos Estados Unidos com as empresas proprietárias dos aplicativos.

    O republicano alegou questões de segurança nacional para justificar a decisão contra a ByTeDance (dona do TikTok) e a Tencent, uma das líderes da indústria de jogos eletrônicos e também uma das empresas mais ricas do planeta. A medida aumenta a pressão sobre a ByteDance para que conclua as negociações de venda da plataforma de vídeos para a Microsoft, além de criar outra fonte de confronto entre a Casa Branca e Pequim.

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    Na segunda-feira, Trump aceitou a possibilidade de o TikTok ser comprado por um grupo americano, mas a transação terá de acontecer até 15 de setembro, sob risco de proibição da plataforma.

    O decreto presidencial cita uma ameaça à “segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos” para justificar a decisão. “O TikTok automaticamente captura vastas faixas de informações de seus usuários, incluindo informações como localização e históricos de visitas e buscas na Internet”, afirma o texto.

    A China reagiu nesta sexta-feira e denunciou o que considera “manipulação e repressão políticas” dos Estados Unidos pela proibição. O porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Wang Wengbin, acusou Washington de “colocar interesses egoístas acima dos princípios de mercado e da norma internacional”.

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    Os Estados Unidos “fazem uma manipulação e uma repressão política arbitrárias que só podem levar ao seu próprio declínio moral e prejudicar sua imagem”, acrescentou.

    Ações legais

    O TikTok ameaçou iniciar ações legais nos tribunais dos Estados Unidos. “Nós vamos buscar todas as soluções disponíveis para assegurar que o estado de direito não seja descartado e que nossa empresa e nossos usuários sejam tratados de maneira justa – se não pelo governo, então pelos tribunais dos Estados Unidos”, afirma o aplicativo em um comunicado.

    De acordo com o decreto de Trump, os dados do TikTok, que foi baixado 175 milhões de vezes nos Estados Unidos e mais de um bilhão de vezes no mundo, podem potencialmente ser usados pela China para detectar a localização de funcionários e terceirizados do governo americano, elaborar dossiês para chantagear pessoas e fazer espionagem corporativa.

    Na quinta-feira, o Senado americano votou para proibir que o TikTok seja instalado nos smartphones dos funcionários federais. O projeto de lei aprovado pelo Senado, de maioria republicana, será enviado à Câmara de Representantes, dominada pela oposição democrata.

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    Trump e outras fontes do governo afirmam que o TikTok pode ser usado por Pequim para espionar os usuários americanos, o que é negado pela plataforma, que opera fora da China.

    O WeChat é um aplicativo de mensagens, rede social e de pagamento eletrônico que pertence à TenCent Holdings e teria mais de um bilhão de usuários. As ações da TenCent caíram mais 5% nesta sexta-feira na Bolsa de Hong Kong.

    “Como o TikTok, o WeChat captura automaticamente vastas faixas de informação dos usuários, ameaçando assim dar ao Partido Comunista Chinês acesso a informações pessoais dos americanos”, afirma o decreto.

    (Com AFP)

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