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Trump condena bombardeios em Kiev e manda recado a Putin: ‘Vladimir, pare!’

Mísseis e drones atingiram a capital ucraniana ao longo da madrugada, deixando ao menos nove mortos

Por Ernesto Neves Atualizado em 24 abr 2025, 15h37 - Publicado em 24 abr 2025, 10h54

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou nas redes sociais nesta quinta-feira, 24, condenando os ataques russos a Kiev. Em tom crítico, classificou a ação como “desnecessária” e realizada em um “momento péssimo“.

Na publicação, Trump demonstrou indignação com a escalada do conflito e fez um apelo direto ao presidente russo, Vladimir Putin.

Não estou satisfeito com os ataques russos a Kiev. São desnecessários e ocorreram em um momento péssimo. Vladimir, pare! Estamos perdendo 5.000 soldados por semana. É hora de concluir o Acordo de Paz!”

O governo ucraniano classificou o ataque como um dos mais severos desde o início da guerra em Kiev.

De acordo com as autoridades locais, nove pessoas morreram e outras 63 ficaram feridas no ataque — entre as vítimas, há crianças.

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O novo bombardeio russo atingiu ao menos quatro bairros de Kiev, provocando incêndios em vários edifícios residenciais, segundo Tymur Tkachenko, chefe da administração militar da capital.

As operações de resgate continuam em meio aos escombros, na tentativa de localizar vítimas — ao menos 42 pessoas foram hospitalizadas, de acordo com o Serviço Estadual de Emergência da Ucrânia.

Diante da escalada da violência, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky classificou o bombardeio como “um dos ataques mais absurdos da guerra” e exigiu que a Rússia interrompa imediatamente os ataques massivos.

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Zelensky também acusou Moscou de violar o cessar-fogo aéreo no Mar Negro, firmado com os Estados Unidos em março, e anunciou que encurtará sua visita oficial à África do Sul para retornar ao país.

Moscou declarou que continuará sua “operação militar para atingir alvos militares e adjacentes”.

Em resposta às acusações de violação do acordo, o governo russo afirmou que o cessar-fogo citado por Zelensky já expirou, mas que segue em diálogo com os EUA para buscar uma solução.

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Após os bombardeios noturnos que atingiram Kiev e outras cidades ucranianas, o governo russo acusou o presidente Volodymyr Zelensky de sabotar os esforços diplomáticos por um acordo de paz, informou a agência Reuters.

Segundo Moscou, a recusa do líder ucraniano em reconhecer a anexação da Crimeia seria um dos principais entraves ao avanço das negociações.

Em entrevista a repórteres, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que está cada vez mais evidente que Zelensky “não tem capacidade para negociar o fim do conflito”.

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Zakharova também criticou duramente os países europeus, acusando-os de incentivar a continuidade da guerra ao seguir fornecendo armas a Kiev.

Para ela, essa postura reforça a disposição de Zelensky em manter o confronto, independentemente das perdas humanas.

Ainda segundo a porta-voz, a decisão de manter o apoio militar à Ucrânia revelaria o temor de algumas nações europeias diante de uma possível vitória russa no conflito.

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