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Trump defende empréstimo à Argentina e diz que país está ‘morrendo’: ‘Eles não têm nada’

Republicano também sugeriu que poderia comprar carne bovina da Argentina para reduzir o preço do produto para os americanos

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 out 2025, 17h03 - Publicado em 20 out 2025, 13h53

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo, 19, que a ajuda financeira à Argentina é necessária ao alegar que o país sul-americano “está morrendo”. O republicano foi questionado por uma repórter a bordo do Air Force One sobre “agricultores americanos que acham que o acordo está beneficiando a Argentina mais do que eles”. Com tom ríspido, ele bradou: “Mocinha, você não sabe nada sobre isso”, antes de engatar numa defesa dramática da linha de financiamento ao governo de Javier Milei.

“Nada está beneficiando a Argentina, eles estão lutando pela sobrevivência”, continuou ele. “Você entende o que isso significa? Eles não têm dinheiro, não têm nada. Estão lutando arduamente para sobreviver. Se eu puder ajudá-los a sobreviver em um mundo livre… Eu gosto do presidente da Argentina. Acho que ele está tentando fazer o melhor que pode.”

Trump também sugeriu que poderia comprar carne bovina da Argentina para reduzir o preço do produto para os americanos. O valor da carne disparou nos EUA devido à seca e à queda da importação do México por causa de pragas nos rebanhos. Em paralelo, o chefe da Casa Branca já havia prometido antes um empréstimo de US$ 20 bilhões, formalizado nesta segunda-feira, para sustentar a economia argentina.

+ EUA fecham acordo de US$ 20 bilhões com Argentina e fortalecem apoio a Milei

Apoio a Milei

O líder americano tem manifestado repetido apoio político a Milei, ao mesmo tempo em que o respalda com a promessa de ajuda econômica, mas os mercados não reagiram como o esperado. Nas últimas semanas, o país altamente endividado teve que gastar mais de US$ 1 bilhão para defender o peso, uma estratégia que a maioria dos economistas considera insustentável.

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Isso levou os aliados de Milei em Washington a intervir com um resgate financeiro. “A Argentina enfrenta um momento de aguda iliquidez”, disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, na semana passada, anunciando o acordo que emprestará o montante bilionário ao governo argentino.

O anúncio, que ajudou a aliviar um pouco a pressão sobre o peso, marcou um raro caso de intervenção direta dos Estados Unidos nos mercados cambiais latino-americanos, ressaltando o interesse estratégico de Washington no sucesso de Milei. Na Argentina, há especulações acaloradas sobre o que Trump poderia querer de Milei em troca de seu apoio. Antes do líder ultraliberal assumir o poder, a nação sul-americana – uma grande produtora de lítio – vinha aprofundando laços com a China.

 

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