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Trump diz que China tira vantagem dos EUA

Presidente americano criticou as relações “unilaterais e injustas” entre os dois países

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h53 - Publicado em 9 nov 2017, 12h00
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  • Donald Trump e Xi Jinping
    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, chegam para um jantar estadual no Grande Salão do Povo em Pequim, na China - 09/11/2017 (Jonathan Ernst/Reuters)

    O presidente americano Donald Trump criticou nesta quinta-feira o relacionamento comercial “muito unilateral e injusto” entre seu país e a China, mas evitou atacar diretamente o presidente Xi Jinping e declarou que não culpa Pequim por tirar vantagem dos Estados Unidos.

    Após o anúncio de acordos entre empresas americanas e chinesas, Trump disse que seu país e a China “precisam lidar imediatamente com as práticas comerciais desleais” que provocam o déficit comercial americano com o gigante asiático, assim como com questões de acesso ao mercado, transferências forçadas de tecnologia e roubo de propriedade intelectual.

    “Mas não culpo a China”, disse Trump. “Afinal, quem pode culpar um país por conseguir tirar vantagem de outro país em benefício de seus cidadãos? Dou grande crédito à China”, acrescentou. Em seguida, ele culpou as administrações anteriores dos Estados Unidos por “permitir que esse déficit ocorresse e crescesse”. Os comentários aconteceram durante o segundo dia de sua visita e após longas reuniões com Xi.

    Assinatura de acordos

    O dia foi marcado pela assinatura de acordos entre Estados Unidos e China, no valor de mais de 250 bilhões de dólares, para produtos que incluem jatos, autopeças, gás natural liquefeito (GNL) e carne bovina americana.

    Muitos dos contratos, no entanto, aparentemente representavam compras que fabricantes de celulares, companhias aéreas e outros clientes da China teriam feito de qualquer forma, independentemente da visita de Trump ao país. Os acordos também incluíram um pacto de cooperação na área de óleo de xisto e um memorando de entendimento para desenvolvimento industrial.

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    Trump tem citado a redução do déficit comercial americano com os chineses como uma prioridade de seu governo. Durante a campanha eleitoral, ele acusou a China de “estuprar nosso país” no que diz respeito ao comércio e prometeu minimizar os desequilíbrios comerciais entre as duas nações. Entre janeiro e outubro, os Estados Unidos acumularam déficit de 223 bilhões de dólares nas transações comerciais com a China.

    Xi, por sua vez, prometeu um ambiente de negócios mais aberto para empresas estrangeiras na China e afirmou que Pequim se compromete a abrir ainda mais sua economia para o capital externo. “A China não vai fechar suas portas” e as abrirá “ainda mais”, disse o presidente chinês, garantindo que empresas estrangeiras, incluindo americanas, encontrarão um mercado “mais aberto, mais transparente e mais organizado”.

    Coreia do Norte

    Controlar a crise com a Coreia do Norte também é um dos objetivos do presidente americano nessa viagem à China. Durante um discurso num fórum de negócios, Trump afirmou que a China “pode resolver fácil e rapidamente” a crise criada pelos programas de armas nucleares e mísseis balísticos norte-coreanos e pediu ao presidente Xi Jinping que trabalhe “muito intensamente” nesta questão.

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    “Uma coisa sei sobre seu presidente: se você trabalha em algo intensamente, você conseguirá, não há dúvida”, afirmou Trump, aos executivos de grandes corporações chinesas presentes no evento. No entanto, o presidente americano não deixou de agradecer Xi pelas medidas que Pequim tomou nos últimos meses, especialmente as recentes decisões de limitar ainda mais o comércio e cortar os vínculos bancários com Pyongyang.

    Donald Trump disse que ele e Xi se comprometeram em “aumentar a pressão econômica até que a Coreia do Norte abandone esse caminho temerário e perigoso” que empreendeu. Por sua vez, Xi Jinping afirmou que Pequim e Washington “estão comprometidos com a desnuclearização” da península coreana e buscarão uma solução através de “discussões pacíficas” com o objetivo de conseguir “a estabilidade a longo prazo” da região.

    Trump também apelou para Rússia, pedindo “que ajude a controlar esta situação, que potencialmente pode ser muito trágica”. “Todos os países” devem se unir para evitar que Pyongyang “possa ameaçar o mundo com suas armas nucleares”, afirmou, em conversa com os jornalistas.

    Turnê pela Ásia

    Donald Trump iniciou uma turnê pela Ásia no último domingo, começando pelo Japão e passando pela Coreia do Sul. Ele chegou à China na última quarta-feira para uma visita de 48 horas. O objetivo do encontro com o presidente Xi Jinping era conversar sobre as relações comerciais entre Estados Unidos e China e buscar uma forma de “controlar” a Coreia do Norte. Após encerrar a visita na China nesta sexta-feira, o presidente americano seguirá para Vietnã e Filipinas.

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    (com agências internacionais)

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