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Trump diz que não receber Nobel da Paz seria ‘grande insulto’

Em discurso a generais, presidente reivindica mérito por supostos avanços diplomáticos, mas aposta em retórica bélica sem precedentes dentro e fora dos EUA

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 set 2025, 18h02

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 30, que seria um “insulto” ao país se não for agraciado com o prêmio Nobel da Paz por sua suposta contribuição para resolver conflitos internacionais.

Durante discurso de mais de uma hora para generais e almirantes na base de Quantico, na Virgínia, ele voltou a exaltar o próprio protagonismo em iniciativas diplomáticas e ironizou o comitê responsável pela escolha dos laureados.

“Eles vão dar a alguém que não fez absolutamente nada. Não entregar a mim seria um grande insulto aos Estados Unidos”, disse.

Trump destacou especialmente seu plano de paz para Gaza, apoiado por Israel, Egito, Catar e Turquia, entre outros. Segundo ele, se o acordo avançar, será o oitavo conflito solucionado em apenas oito meses. “Você vai ganhar o Nobel? De jeito nenhum. Eles darão a um sujeito que não fez absolutamente nada”, provocou.

O encontro com a cúpula militar também foi marcado por promessas de “ressuscitar o espírito guerreiro” das Forças Armadas americanas. Trump defendeu que os militares se tornem “mais fortes, resistentes e rápidos” e classificou a luta contra o crime e a imigração irregular como uma “guerra interna”, justificando o uso ampliado da Guarda Nacional em diversas cidades do país.

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A retórica foi reforçada pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth, que atacou políticas de diversidade nas tropas e chamou de “lixo ideológico” a atenção dada a temas como mudanças climáticas, assédio e promoções com base em critérios raciais ou de gênero. Segundo ele, as reformas em andamento buscam restaurar padrões de recrutamento mais rígidos, com foco em exigências físicas tradicionalmente associadas a homens. Hegseth, no entanto, disse que mulheres são bem-vindas, desde que cumpram requisitos “neutros e elevados”.

O ‘Departamento de Guerra’ de Trump

A volta de Donald Trump à Casa Branca, em janeiro, redesenhou por completo a estrutura militar americana. O antigo Departamento de Defesa foi rebatizado como Departamento de Guerra. A mudança não se limitou à nomenclatura: a presença de soldados nas ruas de várias cidades — algo raro nos Estados Unidos — provocou críticas e denúncias sobre o uso político das Forças Armadas.

O governo também anunciou cortes de pelo menos 20% no número de generais e almirantes de quatro estrelas, medida acompanhada de pressões para que oficiais de alto escalão se retirassem. Entre as demissões mais emblemáticas esteve a do chefe do Estado-Maior, Charles Brown, afastado sem explicações, além da saída dos comandantes da Marinha, da Guarda Costeira e da Força Aérea. Conselhos ligados a diversidade e meio ambiente foram desmobilizados.

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No cenário externo, os Estados Unidos ampliaram operações no Caribe, enviando oito navios de guerra e dezenas de caças F-35 para Porto Rico sob a justificativa de combater o narcotráfico. A medida, classificada por Caracas como “escalada bélica”, levou a Venezuela a reforçar tropas e milícias em alerta.

Paralelamente, Washington ordenou ataques contra instalações nucleares iranianas e ofensivas contra rebeldes houthis no Iêmen, medidas que despertaram forte reação da comunidade internacional e ampliaram críticas internas ao republicano.

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