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Trump diz que perdeu Rússia e Índia para ‘sombria’ China: ‘Tenham um longo futuro juntos’

Na véspera, republicano acusou os três países de "conspirarem contra os Estados Unidos da América"

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 set 2025, 14h04 - Publicado em 5 set 2025, 09h48

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira, 5, que “parece” que perdeu a Índia e a Rússia para a “sombria” China. A declaração ocorre dois dias após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, participarem da Cúpula de Cooperação de Xangai, na cidade chinesa de Tianjin, e visitarem Pequim para um grande desfile militar desfile militar chinês que marcou o 80º aniversário da rendição formal dos japoneses no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Parece que perdemos a Índia e a Rússia para a China mais profunda e sombria. Que tenham um longo e próspero futuro juntos”, escreveu Trump na Truth Social, rede social da qual é dono.

Na véspera, o republicano já havia demonstrado descontentamento pelo comparecimento russo e indiano à parada militar chinesa. Também na Truth Social, ele acusou os três países de “conspirarem contra os Estados Unidos da América” e pediu que fosse lembrado o papel decisivo dos americanos na vitória chinesa contra o Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

Até então Trump havia evitado classificar o desfile como uma ameaça direta. Em um evento na Casa Branca, o líder americano disse ter achado a cerimônia “muito impressionante”, afirmando: “Eles esperavam que eu estivesse assistindo, e eu estava assistindo. Meu relacionamento com todos eles é muito bom. Vamos ver quão bom é nas próximas semanas”. Apesar do tom conciliador, demonstrou incômodo por os Estados Unidos não terem sido citados no discurso de Xi.

“O presidente Xi é meu amigo, mas achei que os EUA deveriam ter sido mencionados, porque ajudamos a China. Muitos americanos morreram na busca de vitória e glória para a China, e espero que sejam honrados por sua bravura e sacrifício”, afirmou.

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+ A reação de Trump ao desfile militar que reuniu Xi, Putin e Kim em desafio aos EUA

Ameaças de Putin

Na quarta-feira, 4, Putin afirmou que a guerra na Ucrânia pode ser encerrada por negociações “se o bom senso prevalecer”, mas que estava disposto a “resolver todas as tarefas” através da “força das armas”. Ele ponderou, ainda, que havia “uma certa luz no fim do túnel” pela influência dos EUA nas tratativas — isso, claro, antes de Trump desejar que a Rússia tenha um “um longo e próspero futuro” sem ele.

“Parece-me que, se o bom senso prevalecer, será possível chegar a um acordo sobre uma solução aceitável para pôr fim a este conflito. Essa é a minha suposição”, opinou Putin a repórteres. “Principalmente porque podemos ver o humor do atual governo americano sob o presidente (Donald) Trump, e vemos não apenas suas declarações, mas seu desejo sincero de encontrar essa solução.”

“E acho que há uma certa luz no fim do túnel. Vamos ver como a situação evolui”, continuou, mas logo retomou ao costumeiro tom de ameaça: “Se não, teremos que resolver todas as tarefas que temos pela força das armas.”

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A relação entre Trump e Putin têm sido marcadas por vai-e-vens, de declarações de admiração a insultos — em maio, o presidente americano chamou o russo de “louco”. Já na cúpula no Alasca, em 18 de agosto, os líderes mostraram uma postura amigável. Um dia após a reunião, o chanceler russo, Dmitry Peskov, disse que “ficou claro que o chefe dos Estados Unidos e sua equipe, em primeiro lugar, querem sinceramente alcançar um resultado que seja de longo prazo, sustentável e confiável”, acrescentando que a atmosfera do encontro foi “muito boa”.

Nem Moscou, nem Kiev parecem dispostos a flexibilizar as reivindicações. A Rússia exige que a Ucrânia ceda 20% do seu território, incluindo as regiões de Luhansk e Donetsk, abandone a pretensão de aderir à Otan, principal aliança militar ocidental. Além disso, Putin quer que a Ucrânia se desmilitarize, uma ideia rejeitada por Zelensky, que insiste em “um forte exército ucraniano” como uma exigência imutável. Ele também nega abrir mão de parte do país e defende o princípio da soberania, apoiado por uma série de países da Europa.

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