Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Trump: ele (ainda) tem a força

A probabilidade de condenação do ocupante da Casa Branca é remotíssima, mas o processo de impeachment fará a campanha de 2020 pegar fogo

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h45 - Publicado em 27 dez 2019, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Nunca se viu um processo de impeachment correr com tanta rapidez. Em quatro meses, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos, onde mandam os democratas, instaurou investigação, ouviu testemunhas, montou sua argumentação e aprovou tudo para encaminhar ao Senado, onde mandam os republicanos, o pedido de abertura do processo de impeachment do presidente Donald Trump. O pecado dele: ter solicitado, digamos, enfaticamente, ao presidente da Ucrânia que desencavasse podres sobre o período em que Hunter Biden, filho do seu adversário eleitoral, o ex-vice Joe Biden, se sentou no conselho diretor de uma empresa ucraniana envolvida em corrupção. “Foi um telefonema perfeito. Não fiz nada de errado”, repete Trump, com os costumeiros autoelogios.

    A probabilidade de condenação do ocupante da Casa Branca por abuso de poder e obstrução das investigações é hoje remotíssima. É certo, porém, que qualquer resultado e o processo em si serão exaustivamente explorados pelos dois lados na campanha pela Presidência, que vai pegar fogo a partir das primárias de fevereiro. O ano de 2019 foi uma preparação para o 3 de novembro de 2020. Trump, embalado pela economia em alta e pela crise migratória aparentemente contida, pulou de comício em comício, não dando uma banana, porque o gesto não é comum nos Estados Unidos, mas sim exibindo músculos e levando o eleitorado à loucura. Biden, Bernie Sanders e Elizabeth Warren, os pré-candidatos democratas à frente nas pesquisas, tatearam o terreno, cada qual desejando cravar na sua imagem a personificação do objetivo maior: ser o nome capaz de derrotar o atual presidente. Diante das turbulências internas, pouca atenção foi dada ao mundo lá fora. Tirando a briga comercial com a China, pela primeira vez em muito tempo os Estados Unidos não usam — ou usam com parcimônia — sua mão pesada para interferir em outros países. Há quem esteja com saudade.

    Publicado em VEJA de 1º de janeiro de 2020, edição nº 2667

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco
    Continua após publicidade

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Continua após publicidade

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Continua após publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.