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Trump exige rendição do Irã e diz saber onde está Khamenei, mas não ordenou morte ‘por ora’

Presidente americano descarta trégua e dobra aposta em pressão máxima com ameaça ao líder supremo do Irã e rendição 'incondicional'

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jun 2025, 15h19

De volta a Washington antes do fim da cúpula do G7, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 17, que os americanos sabem “exatamente onde o aiatolá Ali Khamenei está escondido” e que o líder supremo do Irã é um “alvo fácil” — embora não pretendam matá-lo “por enquanto”. Nas redes sociais, ele também cobrou a “rendição incondicional” do regime iraniano e alertou que “todos deveriam sair de Teerã imediatamente”.

A declaração aumenta ainda mais a tensão entre Washington e Teerã, que vive o quinto dia de confrontos com Israel. “Não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando”, completou Trump. Anteriormente, ele já havia negado qualquer negociação de cessar-fogo e disse estar buscando um “fim real” para o conflito.

De acordo com a imprensa americana, Trump e o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, têm operado em conjunto após os ataques aéreos que destruíram parte da infraestrutura militar iraniana. Bibi afirmou que as forças de Tel Aviv têm hoje “controle total e completo” do espaço aéreo do Irã. Na segunda-feira à noite, ele também não descartou um ataque direto a Khamenei, caso o Irã siga avançando com seu programa nuclear.

As ameaças ocorrem em meio ao fracasso de uma nova tentativa de acordo nuclear. Washington exigia que o Irã abrisse mão do enriquecimento de urânio e enviasse o estoque acumulado para o exterior. Teerã rejeitou a proposta. A sexta rodada de negociações, prevista para o último domingo, 15, foi cancelada após os bombardeios israelenses.

Enquanto isso, Israel pressiona Washington por munições específicas. Segundo fontes americanas, o governo de Netanyahu pediu acesso à bomba GBU-57, projetada para destruir instalações subterrâneas como a usina de Fordo, onde o Irã enriquece urânio. A bomba, de 13 toneladas e com capacidade para destruir 60km montanha abaixo, só pode ser lançada por aviões B-2, operados exclusivamente pelos EUA.

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