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Trump faz ameaça contra moradores de Gaza pela libertação de reféns

'Vocês estão mortos se não fizerem o que eu digo', disse o presidente dos EUA, pressionando o Hamas a retomar soltura de cativos

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 mar 2025, 11h23 - Publicado em 6 mar 2025, 08h43

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar os moradores da Faixa de Gaza nesta quinta-feira 6, alertando sobre “um inferno a pagar” caso o grupo terrorista palestino Hamas não liberte mais reféns como parte do acordo de cessar-fogo com Israel.

Na Casa Branca, Trump se encontrou com um grupo de cativos recém-libertos na primeira fase da trégua, que expirou em 1º de março. A segunda fase, que envolveria a soltura de mais cerca de 60 reféns, além de iniciar discussões sobre o futuro de Gaza, não entrou em vigor devido a divergências nas negociações – em especial, a resistência de Israel de discutir um novo governo para o enclave, sem sua tutela. Tel Aviv intenciona estender a fase 1 do cessar-fogo, enquanto o Hamas exige o início da implementação da fase 2.

O presidente americano emitiu uma nova ameaça contra o grupo palestino em uma postagem nas redes sociais após o encontro. Ele comandou que o Hamas “libertasse todos os reféns agora, não depois”, incluindo os restos mortais dos que estão mortos, “ou ACABOU para vocês”.

“Estou enviando a Israel tudo o que precisa para terminar o trabalho, nenhum membro do Hamas estará seguro se vocês não fizerem o que eu digo”, disse Trump. “Além disso, para o povo de Gaza: um lindo futuro aguarda, mas não se vocês mantiverem reféns. Se fizerem isso, vocês ESTÃO MORTOS! Tome uma decisão INTELIGENTE. LIBERTEM OS REFÉNS AGORA, OU HAVERÁ UM INFERNO PARA PAGAR MAIS TARDE!”

O alerta ecoou uma ameaça feita antes de seu retorno à Casa Branca, em 20 de janeiro, quando afirmou que Gaza teria de “pagar o inferno” caso não houvesse um cessar-fogo. Logo em seguida foi anunciado que Hamas e Israel chegaram a um acordo, pelo qual ele reivindicou o crédito antes do então presidente Joe Biden deixar o cargo.

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Além disso, os Estados Unidos quebraram um tabu diplomático histórico ao manter conversas secretas com o Hamas para garantir a libertação de reféns americanos mantidos em Gaza, afirmaram fontes à agência de notícias Reuters nesta quarta-feira. O país não negocia com grupos que classifica como organizações terroristas.

Quando questionada sobre as discussões, a Casa Branca reiterou que o enviado dos Estados Unidos para assuntos de reféns, Adam Boehler, tem autoridade para falar diretamente com o Hamas. Ele e autoridades do grupo palestino se encontraram em Doha nas últimas semanas, duas fontes próximas às negociações disseram à Reuters. Não ficou claro quais figuras representaram o Hamas na ocasião.

Até o momento, o papel dos Estados Unidos nas negociações sobre o cessar-fogo em Gaza era lidar com a delegação israelense e os mediadores do Catar e do Egito, mas sem nenhuma comunicação direta entre Washington e o Hamas.

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