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Trump faz ameaça velada a Putin após teste de míssil nuclear da Rússia

'Eles sabem que temos um submarino nuclear, o melhor do mundo, bem na costa deles', disse o americano

Por Flávio Monteiro
27 out 2025, 11h56

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou seu homólogo russo, Vladimir Putin, após o Kremlin promover testes bem-sucedidos de seu novo míssil nuclear, o Burevestnik. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira, 27, durante uma entrevista a repórteres na Casa Branca.

“Ele deveria acabar com a Guerra na Ucrânia“, disse Trump. “Uma guerra que deveria ter durado uma semana está prestes a entrar em seu quarto ano. É isso que ele deveria fazer, em vez de testar mísseis”, disparou o presidente, que tem o encerramento do conflito como um dos principais objetivos de seu segundo mandato.

O míssil 9M730 Burevestnik foi testado com sucesso no último domingo, 26. De acordo com Putin, o equipamento é uma “arma única, que mais ninguém no mundo possui”. Chamado de Skyfall pela Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan, o míssil é movido por um motor nuclear e supostamente tem “alcance ilimitado”, podendo permanecer no ar por dias.

Em resposta direta, Trump afirmou: “Eles sabem que temos um submarino nuclear, o melhor do mundo, bem na costa deles. Não precisamos voar 12 mil quilômetros”. A declaração, uma rara divulgação sobre a localização de submarinos nucleares, foi vista como uma ameaça velada. “Eles não estão brincando com a gente. Nós também não estamos brincando com eles”, disse o presidente.

Ao ser questionado sobre uma ampliação das sanções contra a Rússia, Trump foi enigmático: “Você descobrirá”. De acordo com a agência de notícias Reuters, Washington vem preparando sanções adicionais que visam áreas importantes da economia russa. As medidas seriam implementadas caso Putin seguisse dificultando o fim do conflito na Ucrânia.

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Questionado sobre as declarações de Trump, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou não enxergar razões para que o teste afete negativamente as relações entre Rússia e Estados Unidos. “Não há nada aqui que possa e deva prejudicar as relações entre Moscou e Washington”, afirmou.

Segundo o Kremlin, a Rússia está desenvolvendo novos armamentos para garantir sua própria segurança. “Apesar de toda a nossa abertura para estabelecer um diálogo com os Estados Unidos, a Rússia, em primeiro lugar, e o presidente russo, são guiados por nossos próprios interesses nacionais”, declarou Peskov.

+ Reunião Trump-Putin foi cancelada porque Rússia ‘não tem interesse’ na paz, diz Casa Branca

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Chernobyl Voador

No último domingo, o 9M730 Burevestnik concluiu com sucesso um voo de 14 mil quilômetros em 15 horas. Movido a energia nuclear e com capacidade de carregar uma ogiva atômica, o armamento havia apresentado falhas graves em testagens anteriores, mas está em “fase final de desenvolvimento”. De acordo com Putin, o míssil poderá ser implementado “em breve na linha de frente”.

Para o Departamento de Estado americano, a nova arma russa é “excepcionalmente estúpida”, ganhando o apelido de Flying Chernobyl (Chernobyl Voador, em tradução livre), devido ao risco de vazamento radioativo, em uma clara referência à usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, palco do maior acidente atômico da história. 

O Burevestnik é a mais recente “superarma” desenvolvida pela Rússia desde 2018. Anteriormente, o Kremlin havia anunciado o míssil balístico intercontinental Satan 2 e as armas hipersônicas Zircon, Avangard e Kinzhal. A nova arma de Putin é vista como uma resposta às iniciativas estadunidenses para construir um escudo de defesa antimísseis.

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