Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Trump recua em direito LGBT e quer acabar com conceito de “transgênero”

Departamento de Saúde propõe voltar ao padrão antigo: feminino-masculino, de acordo com o sexo na hora do nascimento

Por Da Redação
Atualizado em 22 out 2018, 16h52 - Publicado em 22 out 2018, 16h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Ativistas da comunidade LGBT protestaram nesta segunda-feira em frente à Casa Branca contra a iniciativa em estudo pelo governo de Donald Trump de desmontar a atual política de reconhecimento de transgêneros e adotar os velhos parâmetros de definição de sexo.

    A iniciativa partiu do Departamento de Saúde dos Estados Unidos que, alegando a necessidade de várias agências do governo adoarem padrões uniformes e em “bases biológicas”. Segundo o jornal The New York Times, que obteve o memorando com a proposta da área de Saúde, a proposta prevê a definição de sexo apenas masculino e feminino, determinado pelas genitais da pessoa no seu nascimento. Qualquer disputa sobre o sexo de uma pessoa seria resolvida com teste genético.

    A publicação desse memorando pelo Times provocou reações na comunidade LGBT em todo o país. O executivo-chefe da organização Freedom for All Americans (Liberdade para todos os Americanos), acusou o governo de valer-se dessa proposta para angariar mais votos para os republicanos na eleição legislativa de 6 de novembro. A medida responde a apelos de republicanos mais radicais, principalmente os vinculados a igrejas pentecostais.

    “Esta não é uma questão vermelha (republicana) ou azul (democrata). Esta é uma questão humana”, afirmou ele para os manifestantes reunidos na frente da sede do governo americano.

    No domingo, quando foi publicada a reportagem do Times, houve manifestação em Nova York, convocada pelas redes sociais com o uso da hashtag #WontBeErased (Não serão apagados), uma referência aos direitos conquistados pelos LGBT, com especial apoio do governo de Barack Obama.

    Continua após a publicidade

    Durante a gestão de Obama, o conceito mais amplo e diversificado de gênero preponderou nos programas federais, em especial naqueles voltados para a educação e a saúde. Gênero, do ponto de vista do governo federal, deixou de ser considerado como o sexo no momento do nascimento. A escolha pessoal passou a prevalecer.

    A mudança proposta pelo Departamento de Saúde poderá reverter o reconhecimento de 1,4 milhão de americanos que adotaram outro gênero, de acordo com o Times. Presente à manifestação desta segunda-feira, a presidente da organização Glaad, Sarah Kate Ellis, afirmou que este é um “ataque”, com o objetivo de “apagar a  comunidade trans do país”. “Não vamos permitir que isso aconteça”, completou.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.