O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, substituirá seu assessor de Segurança Nacional, Herbert Raymond McMaster, pelo ex-embaixador nas Nações Unidas John Bolton, informou o governante em sua conta do Twitter.
“Tenho o prazer de anunciar que, a partir de 9 de abril, @AmbJohnBolton será o meu novo Assessor de Segurança Nacional. Estou muito agradecido pelos serviços do general H.R. McMaster, que fez um trabalho excelente e que sempre será meu amigo”, escreveu Trump.
Embora o presidente americano não tenha se referido às razões da saída de McMaster, o jornal The New York Times afirma, citando fontes da Casa Branca, que o militar apresentou sua renúncia, que se tornará efetiva nas próximas semanas.
“Depois de 34 anos de serviço à nossa nação, solicito a aposentadoria do exército dos EUA efetiva neste verão, depois do qual deixarei o serviço público. Ao longo da minha carreira, foi o meu maior privilégio servir junto a militares extraordinários e civis dedicados”, disse McMaster em comunicado divulgado pela Casa Branca.
McMaster agradeceu a Trump pela oportunidade de ter trabalhado em seu governo e “a amizade e o apoio” dos membros do Conselho de Segurança Nacional, com os quais compartilhou a sua tarefa.
Funcionários do alto escalão da Casa Branca que pediram anonimato indicaram que a saída de McMaster se deu por um acordo mútuo entre o general e o presidente.
“Os dois estiveram discutindo isso por um tempo. Ambos sentiam que era importante ter uma nova equipe, ao invés da constante especulação. Isso não teve relação com nenhum momento ou incidente, mas foi o resultado das conversas entre os dois”, afirmam as fontes.
“O presidente pediu ao general McMaster que permaneça ativo até meados de abril para garantir uma transição sem problemas e o general McMaster aceitou”, acrescentaram.
Na semana passada, a Casa Branca se apressava em negar mais mudanças no gabinete presidencial, após a destituição do secretário de Estado, Rex Tillerson, e os alarmes suscitados pela possível saída de McMaster e do chefe de gabinete, John Kelly, mas o governo americano negou categoricamente.
(Com EFE)