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Tufões deixam mortos e feridos no Japão e Coreia do Norte

Ao menos 6 pessoas morreram nos dois países e dezenas ficaram feridas; 900.000 japoneses estão sem energia elétrica e cerca de 160 voos foram cancelados

Por Da Redação
9 set 2019, 09h25

A passagem de dois tufões pela Ásia causou grande destruição no Japão e na Coreia do Norte. Em Tóquio, uma mulher de aproximadamente 50 anos morreu por conta de uma rajada de vento que a empurrou bruscamente de um edifício. Segundo a imprensa norte-coreana, cinco mortes foram registradas no país.

No Japão, o tufão Faxai também deixou pelo menos 36 pessoas feridas na capital e arredores e da província de Chiba, onde o impacto da tempestade foi maior. Em todo o país, cerca de 900.000 casas ficaram sem energia elétrica e o transporte público enfrentou graves transtornos.

O Faxai se originou no Pacífico e tocou terra na região de Chiba, por volta das 5h do horário local (17h de domingo em Brasília) desta segunda-feira, 9.

Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o 15º tufão da temporada registrou ventos com uma velocidade máxima de 144 km/h e sequências de 216 km/h, afastando-se novamente em direção ao Pacífico, a cerca de 30 km/h, após impactar o litoral oriental da maior ilha do Japão.

O tufão obrigou o cancelamento de mais de 160 voos, e em Tóquio e arredores houve inúmeras alterações no sistema de transporte público. O JR East, um dos mais importantes sistemas urbanos e suburbanos do metrô que atende a capital, suspendeu suas operações antes do tufão e estava programado para retomá-las ao longo do dia.

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Uma das linhas do sistema JR, a única circular no extenso sistema de metrô suburbano da grande Tóquio, teve seu serviço interrompido até o meio da manhã de hoje, quando começou a retomar suas operações.

Tufão Lingling

Já o tufão Lingling atingiu a Coreia do Norte às 14h do horário local de sábado 7. Segundo a agência estatal norte-coreana KCNA, cinco pessoas morreram e três ficaram feridas.

Lingling, 13º tufão da temporada no Pacífico, arrastou ventos de mais de 100 km/h e fortes chuvas. Deixou centenas de casas destruídas e quase 50.000 hectares de terras agrícolas danificadas.

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Paechon e Chongdan, dois condados em Hwanghae do Sul, próximos à fronteira com a Coreia do Sul, estão entre os mais afetados, segundo o jornal Rodong, que também registrou danos registrados nas províncias de Hamgyong do Sul e Pyongan do Norte, sem fornecer detalhes específicos.

A tempestade “destruiu ou inundou” cerca de 460 casas e 15 edifícios públicos e inundou cerca de 46,2 mil hectares de terras cultiváveis, de acordo com a KCNA.

Representantes do partido único norte-coreano lideram os trabalhos para resolver as cortes de energia elétrica registradas nas províncias de Hwanghae do Norte e Sul e para reparar estradas, pontes e ferrovias danificadas pela tempestade, de acordo com as informações do governo.

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O jornal Rodong lembrou que um dia antes da chegada do tufão, o ditador norte-coreano Kim Jong-un presidiu uma reunião de emergência por conta da eminente chegada de Lingling para coordenar os preparativos com o Exército a fim de diminuir os efeitos da tempestade.

Todas as informações divulgadas sobre os danos causados pelo tufão vieram das agência e jornais oficiais do regime da Coreia do Norte, que tendem a reduzir os impactos da má gestão do governo e da péssima situação econômica da maior parte da população no dia a dia das pessoas. No início deste ano, a ONU alertou que mais de 10 milhões de pessoas estavam “precisando urgentemente de assistência alimentar” no país.

(Com EFE)

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