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Turquia prende 46 pessoas e culpa separatistas curdos por atentado

Seis pessoas morreram e 81 ficaram feridas depois que uma bomba atingiu uma avenida movimentada de Istambul

Por Da Redação
Atualizado em 14 nov 2022, 13h14 - Publicado em 14 nov 2022, 13h14
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  • ISTANBUL, TURKIYE- NOVEMBER 14: Funeral ceremonies of Arzu Özsoy and her daughter Yağmur Uçar, who lost their lives after the explosion on Istiklal Street, are held on November 14, 2022 in İstanbul, Türkiye. Six people lost their lives and 81 people were injured in the terrorist attack that took place on Istiklal Street, one of the busiest streets of Istanbul, on November 13, at 16.20pm. (Photo by Cem Tekkesinoglu/ dia images via Getty Images)
    Turquia deixou implícita uma espécie de responsabilidade dos Estados Unidos pelo ataque, devido ao seu apoio a minorias curdas contra repressão local - 14/11/2022 (Cem Tekkesinoglu/Getty Images)

    O ministro do Interior da Turquia, Süleyman Soylu, disse nesta segunda-feira, 14, que um atentado com uma bomba durante o fim de semana na capital, Istambul, foi planejado por membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e das Unidades de Defesa do Povo (YPG), grupos separatistas que reivindicam o controle de territórios no sudeste da Turquia.

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    “Nossa avaliação é que a ordem para o ataque terrorista mortal veio de Ayn al-Arab, no norte da Síria, onde o PKK/YPG tem sua sede síria”, disse ele.

    O PKK negou envolvimento na explosão, dizendo em comunicado em seu site que “está fora de questão para nós atacar civis de qualquer forma”. Seis pessoas morreram e 81 ficaram feridas depois que uma bomba atingiu uma avenida movimentada de Istambul.

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    Embora militantes curdos e outros ligados ao Estado Islâmico (EI) tenham sido responsabilizados por ataques na Turquia outras vezes, o ataque não foi oficialmente reivindicado por nenhum grupo até agora.

    O presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, classificou o incidente como “ataque traiçoeiro”, acrescentando: “Os responsáveis ​​serão punidos”.

    O chefe de comunicações da presidência turca, Fahrettin Altun, fez alusão ao potencial impacto nas relações da Turquia com os Estados Unidos, decorrente do descontentamento de longo prazo de Ancara com o apoio de Washington aos grupos curdos no norte da Síria.

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    “A comunidade internacional deve prestar atenção. Os ataques terroristas contra nossos civis são consequências diretas e indiretas do apoio de alguns países a grupos terroristas. Eles devem cessar imediatamente seu apoio direto e indireto se quiserem a amizade de Türkiye”, disse ele.

    O governo acrescentou que a Turquia “não aceitará mensagens de condolências” dos Estados Unidos em relação ao ataque, deixando implícita uma espécie de responsabilidade dos americanos pelo ataque do fim de semana.

    O território reivindicado pelos militantes curdos é alvo regular de operações militares turcas no norte do Iraque, enquanto Ancara também bloqueou a entrada sueca na Otan depois de acusá-lo de leniência para com o grupo.

    A Turquia foi atingida por uma série de atentados entre 2015 e 2017 pelo Estado Islâmico e grupos curdos acusados de terrorismo. Eles incluíram um atentado suicida na mesma rua em 19 de março de 2016, que matou cinco pessoas e feriu 36.

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