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Ucrânia condena mais dois soldados russos por crimes de guerra

Os militares são acusados de bombardear um centro educacional no leste da Ucrânia e ter civis como alvos; arrependidos, pediram redução da pena

Por Da Redação
Atualizado em 26 Maio 2022, 12h42 - Publicado em 26 Maio 2022, 08h46

Mais dois soldados russos capturados pelas forças ucranianas se declararam culpados nesta quinta-feira, 26, em um julgamento por crimes de guerra. Eles são acusados de bombardear uma cidade no leste da Ucrânia.

No julgamento no tribunal distrital de Kotelevska, no centro da Ucrânia, promotores estaduais pediram que Alexander Bobikin e Alexander Ivanov fossem presos por 12 anos por violarem as leis da guerra.

Um advogado de defesa pediu clemência, dizendo que os dois soldados estavam apenas seguindo ordens e se arrependeram.

Bobikin e Ivanov, que ficaram presos em uma caixa de vidro reforçada no tribunal, reconheceram fazer parte de uma unidade de artilharia da região de Belgorod, na Rússia, que bombardeou alvos na região ucraniana de Kharkiv. O bombardeio destruiu um centro educacional na cidade de Derhachi, segundo os promotores.

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Um dos militares era um motorista de armas de grande calibre, o outro, um operador dessas armas. O gabinete da procuradoria-geral disse que eles foram capturados depois de cruzar a fronteira e continuar o bombardeio.

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“Sou completamente culpado dos crimes dos quais sou acusado. Disparamos da Rússia contra a Ucrânia”, disse Bobikin no julgamento, que foi transmitido ao vivo.

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Enquanto isso, Ivanov pediu para não receber a pena máxima de prisão e disse: “Eu me arrependo e peço a redução da pena”.

A audiência durou menos de uma hora. O veredicto está previsto para 31 de maio.

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Na segunda-feira 23, um tribunal ucraniano condenou outro soldado russo à prisão perpétua por matar um civil desarmado. A Rússia disse que não tinha informações sobre o julgamento e que a ausência de uma missão diplomática na Ucrânia limitava sua capacidade de prestar assistência.

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Muitos outros julgamentos desse tipo são esperados na Ucrânia e na Rússia, que nega ter civis como alvo ou qualquer envolvimento em crimes de guerra.

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