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Ucrânia está gastando munição mais rápido do que EUA e Otan podem produzir

Alerta foi feito por secretário-geral da aliança militar ocidental e tema deve ser debatido nesta sexta-feira em Munique, durante cúpula de líderes

Por Da Redação
17 fev 2023, 11h56
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  • BAKUMUT AREA,UKRAINE - NOVEMBER 19: Members of the Tank crew from the 58th brigade of the Ukrainian army take part in the artillery barrage against the Russian offensive on Bakhmut and its surroundings n November 19,2022 outside of Bakhmut, Ukraine .The last inhabitants who remained there only leave their homes for vital reasons, to find water, food, wood. Since the Russian invasion of Ukraine in February 2022, most of the residents of Bakhmut have fled with only a handful of residents left. The town near the front line of the invasion has been shelled since June 2022 with some buildings now a pile of rubble. (Photo Laurent Van der Stockt for Le Monde/Getty Images)
    Soldados ucranianos na cidade de Bakhmut, cobiçada por seu posicionamento estratégico. 19/11/2022 - (Laurent Van der Stockt/Getty Images)

    Conforme a guerra na Ucrânia chega perto da marca de um ano, em 24 de fevereiro, os Estados Unidos e seus aliados da Otan, a principal aliança militar ocidental, enfrentam um problema grave: Kiev está gastando munição em um ritmo mais rápido do que elas podem ser produzidas.

    “O ritmo atual de gasto ucraniano de munição é muitas vezes mais alto que nosso atual ritmo de produção. Isso coloca nossas indústrias da defesa sob pressão”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em encontro na segunda-feira, 13, com ministros da Defesa.

    O maior problema é que, mesmo se mais munição for pedida hoje, levaria tempo para chegar, à medida que a espera por munição de calibre alto é atualmente de 28 meses. “Pedidos feitos hoje só serão entregues dois anos e meio depois”, ressaltou Stoltenberg.

    + Líderes mundiais se reúnem em Munique para discutir apoio à Ucrânia

    Líderes mundiais, militares e diplomatas se reúnem na Alemanha, nesta sexta-feira, 17, para a Conferência de Segurança de Munique, e a questão de munições deve receber atenção. O chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron e a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, estão entre as autoridades confirmadas.

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    Segundo Nico Lange, ex-chefe de gabinete do Ministério da Defesa da Alemanha, a escassez de munição é “mais importante que qualquer discussão simbólica”, e abre espaço para ampliar estratégias militares russas.

    “Ataques russos na linha de frente em muitas áreas só podem ter sucesso se a Ucrânia ficar sem munição”, disse Lange à rede alemã DW, acrescentando que esse cenário deve ser evitado a todo custo com suporte do Ocidente.

    Para tentar amenizar a situação, aliados do Ocidente já prometeram entregas. Segundo o portal alemão tagesschau.de, os EUA entregaram ou prometeram entregar mais de um milhão de projéteis de artilharia, possivelmente usando parte de depósitos em Israel e Coreia do Sul.

    Um possível problema no amplo envio de munições foi destacado recentemente em um relatório de autoria de Seth Jones, diretor do Programa de Segurança Internacional do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais. Segundo o documento, a assistência dos Estados Unidos à Ucrânia “esgotou os estoques americanos de alguns tipos de sistemas de armas e munições, como mísseis terra-ar, munições de 155 mm e sistemas de mísseis antitanque Javelin”.

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    + Guerra na Ucrânia: a hora e a vez dos blindados

    O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, também disse que se falava “apenas” em tanques e que a questão da munição só agora está ganhando força. Pistorius também instou a indústria de defesa alemã “a aumentar todas as capacidades ao máximo o mais rápido possível”.

    “Isso é importante e necessário e espero que não seja tarde demais porque se trata de defesa aérea e fornecimento de suprimentos de reposição de munições e mísseis para os sistemas de defesa aérea do exército ucraniano”, disse o ministro.

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