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UE adia decisão sobre prorrogação do Brexit

Bloco europeu aguarda decisão do Parlamento britânico sobre proposta de Boris Johnson de adiantar eleições legislativas para 12 de dezembro

Por Da Redação
Atualizado em 25 out 2019, 09h35 - Publicado em 25 out 2019, 09h18
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  • O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson: premiê precisa do apoio de dois terços da Câmara dos Comuns para aprovar proposta de eleições antecipadas - 31/07/2019 (Kirsty Wigglesworth/Reuters)

    A seis dias do Brexit, a União Europeia (UE) adiou nesta sexta-feira, 25, sua decisão sobre a prorrogação da data do divórcio, enquanto aguarda a decisão do Parlamento britânico sobre as eleições antecipadas propostas pelo primeiro-ministro Boris Johnson.

    Os embaixadores dos outros 27 países da UE decidiram definir a próxima terça-feira, 29, como o prazo máximo para definir a duração da prorrogação, “tendo em vista os acontecimentos em Londres”, disseram diplomatas europeus.

    O prazo de terça-feira não é trivial. Antes de decidir a data, os europeus querem saber se o Parlamento britânico vai apoiar, em uma votação na segunda-feira 28, a proposta de Boris Johnson de adiantar as eleições legislativas para 12 de dezembro.

    “Não podemos fazer ficção política, precisamos de fatos para tomar decisões”, alertou na quinta-feira a secretária francesa de Estado para os Assuntos Europeus, Amélie de Montchalin.

    A França, um dos poucos países do bloco que defende uma prorrogação mais curta do Brexit e não até 31 de janeiro, como Johnson relutantemente pediu, ecoa a incerteza política que reina na Câmara dos Comuns.

    Nesta sexta-feira, o negociador da UE para o Brexit, Michel Barnier, reconheceu após participar da reunião de embaixadores que os 27 Estados-membros não foram capazes de decidir a duração da prorrogação, mas classificou a discussão como “excelente”.

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    Ao contrário de sua antecessora Theresa May, que não obteve o apoio dos deputados para o seu acordo de Brexit, Boris Johnson conquistou na terça-feira 22 uma vitória no Parlamento, que apoiou o pacto concluído com a UE dias antes, mas se recusou a tramitá-lo com urgência.

    “Um Parlamento zumbi não é bom para ninguém”, disse nesta sexta o ministro das Finanças britânico Sajid Javid, para quem haverá uma extensão “por causa das ações do Parlamento”.

    Para pressionar Westminster, onde seu governo perdeu a maioria, Johnson pediu eleições antecipadas em 12 de dezembro, mas precisa do apoio de dois terços da Câmara, que no passado já havia negado essa possibilidade.

    Em uma carta ao líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, na qual solicitou seu apoio para convocar as eleições, Johnson pediu “que acabe com esse pesadelo e dê ao país uma solução o mais rápido possível”.

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    Mas Corbyn cobrou que primeiro o cenário de um “Brexit sem acordo” em 31 de outubro seja descartado antes de “apoiar” a convocatória para eleições antecipadas.

    Um diplomata europeu alertou que a data da prorrogação, dada como certa na UE, dependerá “da decisão ou não de realizar eleições antecipadas”. “Os 27 não querem ser o brinquedo das aventuras britânicas”, acrescentou.

    O Reino Unido decidiu se tornar o primeiro país a deixar o bloco por 52% dos votos em um referendo em 2016. Os britânicos deveriam ter saído em março passado, mas diante do persistente bloqueio parlamentar, a data da partida já foi adiada duas vezes.

    (Com AFP e EFE)

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