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UE apresenta denúncia contra EUA na OMC por tarifas sobre aço e alumínio

Bloco europeu, Canadá e México partem para a ofensiva após medida protecionista americana

Por Da Redação
Atualizado em 1 jun 2018, 20h08 - Publicado em 1 jun 2018, 18h27
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  • A comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmström, durante conferência em Bruxelas - 01/06/2018
    A comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmström, durante conferência em Bruxelas, capital da Bélgica - 01/06/2018 (Emmanuel Dunand/AFP)

    A União Europeia (UE) apresentou uma queixa contra os Estados Unidos nesta sexta-feira, 1, na Organização Mundial do Comércio (OMC) por suas tarifas pesadas sobre o aço e o alumínio, um novo passo após as medidas de México e Canadá contra o protecionismo americano.

    “Se os atores no mundo não cumprem as regras, o sistema poderia colapsar. Por isso, estamos levando os Estados Unidos (…) ante à OMC”, disse a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.

    Em um documento de seis páginas apresentado ao órgão internacional, o bloco europeu considera que a medida americana “parece ser inconsistente com as obrigações dos Estados Unidos” sob o Acordo Geral sobre Tarifas Alfandegárias e Comércio (GATT) de 1994 e o Acordo sobre Salvaguardas da organização.

    Apesar da represália, a UE evita, por enquanto, usar o termo “guerra comercial” para definir as relações com Washington. “Não estamos em uma guerra comercial, mas sim em uma situação muito complicada causada pelos EUA e estas tarifas (…). É uma situação muito preocupante, não usaria o termo guerra comercial porque tem um efeito psicológico e não chegamos a esse ponto”, disse Malmström.

    O presidente americano, Donald Trump, decidiu na quinta-feira, 31, não prolongar a isenção temporária dada em março à UE, ao México e ao Canadá – aos quais impôs, a partir desta sexta-feira, tarifas de 25% sobre as importações de aço e de 10% às de alumínio.

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    E a UE, que vinha se preparando para a batalha, decidiu partir para a ofensiva nesta sexta, levando o caso à OMC. O bloco também anunciou que suas novas taxas contra produtos emblemáticos americanos, como o uísque bourbon, poderiam entrar em vigor em 20 de junho.

    O Canadá foi um dos primeiros a replicar a ofensiva dos Estados Unidos contra seus principais aliados comerciais em nome de sua “segurança nacional” e anunciou tarifas de 12,8 bilhões de dólares a produtos americanos.

    Já o México, em meio à renegociação do Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês) com Washington e Ottawa, prometeu “medidas equivalentes” contra produtos americanos, que “estão em vigor enquanto o governo americano não eliminar as tarifas impostas”.

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    Outros países conseguiram chegar a um acordo para evitar as barreiras. A Coreia do Sul negociou uma cota para o aço, enquanto Brasil, Argentina e Austrália acordaram “limitações no volume que podem enviar para os Estados Unidos”, de acordo com o secretário de Comércio americano, Wilbur Ross.

    Piora nas relações

    O aumento das tarifas sobre aço e alumínio, uma decisão considerada ilegal pelos europeus, como disse o presidente francês, Emmanuel Macron, a seu equivalente americano em uma ligação citada pelo Palácio do Eliseu, parece um novo insulto de Washington à UE.

    As relações entre os aliados transatlânticos ficaram mais tensas nos quase 500 dias do mandato de Trump, diante de suas decisões de se retirar do acordo nuclear com o Irã, transferir a embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém e sair do Acordo do Clima de Paris, bem como suas críticas a organizações como Otan, ou OMC.

    (Com AFP  e EFE)

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