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UE não renegociará acordo do Brexit, diz Comissão Europeia

A poucos dias de Theresa May deixar o cargo, Bruxelas dá recado a seus potenciais sucessores de que não haverá mais boa vontade do bloco

Por Da Redação
Atualizado em 28 Maio 2019, 20h07 - Publicado em 28 Maio 2019, 18h39
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  • O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, com Thereza May: negociador duro - 07/02/2019 (Aris Oikonomou/AFP)

    O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse nesta terça-feira, 28, que a União Europeia não está disposta a renegociar o acordo de separação do Reino Unido fechado pelo governo da primeira-ministra, Theresa May, e já rejeitado três vezes pelo Parlamento britânico.

    A declaração responde a vários dos candidatos à sucessão de May como premiê do Reino Unido. A líder do Partido Conservador anunciou sua renúncia no último dia 24, devendo deixar o poder em 7 de junho. Alguns dos interessados no cargo disseram acreditar na reabertura das negociações com os europeus como a melhor saída para o processo do Brexit.

    “Vou ter uma breve reunião com Theresa May, mas deixei bem claro. Não vai haver renegociação”, reiterou Juncker antes de uma reunião de líderes da União Europeia, em Bruxelas, a primeira depois da eleições do Parlamento Europeu.

    Dos chefes do bloco econômico, Juncker é conhecido por adotar um tom mais inflexível em relação ao Brexit que o seu companheiro de liderança Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu.

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    Os dois nomes fortes da União Europeia têm poucos meses de mandato pela frente. Eles devem ser substituídos no próximo mês de novembro por representantes escolhidos pela nova formação parlamentar.

    As opções disponíveis devem começar a ser discutidas já na reunião desta terça-feira. Entre os cotados para ocupar o lugar de Juncker estão os candidatos dos partidos com a melhor performance na eleição europeia. Manfred Weber – apoiado pela chanceler alemã, Angela Merkel – e Frans Timmermans (PvdA) e Margrethe Vestager (ALDE) – apoiados pelo presidente da França, Emmanuel Macron.

    Estas projeções levam em conta a manutenção do sistema spitzenkandidat na escolha, em que o futuro presidente da Comissão está entre os candidatos indicados pelas maiores coalizões do Parlamento Europeu.

    Renúncia no Reino Unido

    Há quase três anos à frente do Reino Unido, May anunciou que renunciará na primeira semana de junho. Ela informou que a disputa pelo novo comando do Partido Conservador já deveria começar nesta semana.

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    A premiê destacou que, em uma democracia, é importante respeitar a vontade popular, referindo-se à opção pela saída do Reino Unido da União Europeia resultante do referendo de 2016. May vinha enfrentando sua própria base conservadora em prol de uma saída com um acordo com os europeus, para evitar uma separação abrupta e prejudicial para a economia britânica.

    “Eu fiz tudo o que eu podia para convencer os parlamentares a apoiarem esse acordo (do Brexit). Infelizmente, eu não fui capaz de fazer isso. Eu tentei três vezes. Então, hoje eu anuncio que estou deixando a liderança do Partido Conservador e o governo na sexta-feira, 7 de junho. Então, um sucessor pode ser escolhido”, disse a líder conservadora.

    May terminou seu pronunciamento com a voz embargada, lembrando que foi a segunda mulher a ocupar o cargo na história do Reino Unido. “Mas, certamente, não a última”, completou.

    Ela chegou ao poder em julho de 2016, menos de um mês depois da aprovação do Brexit. Antes, apenas a também conservadora Margaret Thatcher havia ocupado o cargo, entre 1979 e 1990.

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    (Com Reuters)

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