A União Europeia (UE) decidiu impor sanções econômicas contra 11 autoridades venezuelanas em protesto pela reeleição do presidente Nicolás Maduro em uma votação que o bloco considerou não ter sido livre ou justa, informaram diplomatas do bloco.
As proibições de viagem e congelamento de bens se somarão a medidas impostas contra outras sete autoridades graduadas da Venezuela que já haviam sido sancionadas pelos europeus em janeiro.
As sanções não atingem Maduro diretamente, porque a UE tenta pressionar aqueles ao seu redor primeiro.
O bloco, o terceiro maior parceiro comercial da Venezuela depois dos Estados Unidos e da China, está tentando isolar Caracas e ajudar a pôr fim ao que vê como um regime autoritário que está arruinando a economia do país e provocando a escassez de alimentos.
A UE também impôs um embargo de armas contra a Venezuela em novembro.
Acredita-se que ministros de Relações Exteriores da UE irão emitir um comunicado conjunto ainda hoje condenando a eleição de maio na Venezuela.
(Com Reuters)
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