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Uso de força militar para depor Maduro ainda é uma opção, diz Guaidó

Líder da oposição também não descartou a formação de um governo transitório das Forças Armadas, desde que fossem garantidas eleições rápidas

Por Da Redação
26 jun 2019, 15h52
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  • O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, cumprimenta um membro da Força Armada Nacional Bolivariana, com maioria aliada a Nicolás Maduro - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

    O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou nesta quarta-feira, 26, que ainda considera usar força militar para dar fim à crise política no país sul-americano.

    Em uma ocasião anterior, Guaidó admitira ter “superestimado” o apoio de militares dissidentes do regime. Mas hoje voltou a afirmar que eles podem ser necessários caso o ditador Nicolás Maduro “continue matando manifestantes”.

    O presidente da Assembleia Nacional ainda disse à BBC que um governo militar de transição não é uma opção a ser descartada, com a condição de que sejam garantidas eleições democráticas posteriores.

    “Existem três opções para resolver o conflito na Venezuela: uma eleição, depois do fim da usurpação, que queremos agora; uma transição ‘sui generis’ como a de 1958, em que o ditador (Marcos Pérez Gimenez) foi retirado do poder, e os militares comandaram o país por nove meses para realizar uma eleição realmente livre; e existe a terceira opção, do uso de força, que não precisa ser internacional”, enumerou.

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    “Algumas pessoas na liderança da oposição conversam sobre essa opção (a militar), e nós entendemos o porque, já que elas sentem que todas as outras opções foram esgotadas. Eles já tentaram votar, não fizeram parte da farsa (eleições) de maio do ano passado e agora que nós tomamos as ruas, 171 pessoas foram mortas protestando por seus direitos na Venezuela. Então eles pensam que essa é a única opção disponível. E realmente é uma, mas não a única”, defendeu o oposicionista.

     

    Guaidó é reconhecido como líder interino da Venezuela por mais de 50 países, incluindo os Estados Unidos e o Brasil. Ele tentou organizar um levante militar contra Maduro em abril, mas esbarrou na lealdade da maioria dos militares de alto escalão e em aliados importantes do regime, como China e Rússia.

    Apesar do fracasso, o venezuelano diz acreditar que não “perdeu o momento” para acabar com o regime. “A mudança não ‘perde o momento’. O desejo de viver com dignidade não ‘perde o momento’.”

    A situação da Venezuela deve ser tópico de discussões de líderes do G20, nas reuniões nos próximos dias 28 e 29. O governo brasileiro está tentando agendar um encontro do presidente, Jair Bolsonaro, com outros líderes das maiores economias do mundo para tratar da crise.

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    Em princípio, o Planalto pretende engajar o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, como copatrocinador da reunião. Brasil, Canadá e Argentina fazem parte do Grupo de Lima, criado em 2017 para lidar com a Venezuela e apoiador unânime de Guaidó.

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