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Vaticano diz que só Jesus é capaz de salvar e rejeita que Virgem Maria seja ‘corredentora’

Documento do Dicastério para a Doutrina da Fé rejeita uso de termo para definir Nossa Senhora

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 nov 2025, 09h32 - Publicado em 4 nov 2025, 11h43

O Vaticano definiu nesta terça-feira, 4, que Jesus Cristo é o único responsável por salvar o mundo e orientou os fiéis a não se referirem à Virgem Maria como “corredentora”. A determinação, divulgada em documento do Dicastério para a Doutrina da Fé, encerra — pelo menos durante o papado de Leão XIV — a discussão histórica sobre o papel de Maria na redenção. A nota recomendou que os católicos usem títulos como “Mãe dos Fiéis”, “Mãe Espiritual” e “Mãe dos Devotos” em referência à Nossa Senhora.

“Não seria apropriado usar o título ‘corredentora'”, pontuou o texto. “Esse título… (pode) criar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã.”

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O texto rejeitou o uso de “corredentora”, termo tido como “inadequado e problemático”, informou o Vatican News, portal de notícias de Santa Sé. O uso de “Mediadora”, por sua vez, é “considerado inaceitável quando assume um significado que exclui Jesus Cristo; contudo, pode ser usado apropriadamente desde que expresse uma mediação inclusiva e participativa que glorifique o poder de Cristo”, disse o site. Por sua vez, “Mãe da Graça” e “Mediadora de Todas as Graças” podem ser aplicados com cautela, exceto em interpretações mais amplas. 

Segundo o Vaticano, Maria apenas “abriu as portas da Redenção que toda a humanidade aguardava”. A visão de que Jesus exclusivamente é capaz de salvar a humanidade era compartilhada por papa Francisco, que morreu em abril. Em 2019, ele descreveu como “loucura” a ideia de que a mãe de Cristo era “Corredentora”, acrescentando: “Ela nunca quis tirar nada do filho para si”. Seu antecessor Bento XVI, também se opôs ao título. Antes dele, João Paulo II, apoiava a proposta, mas deixou de usar o termo publicamente em meados da década de 1990 devido ao crescente ceticismo sobre Maria como parte da redenção.

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