Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Governo da Venezuela anuncia libertação de mais 43 pessoas

Opositores criticam decisão, argumentando que se trata apenas de um gesto simbólico e não efetivo contra a perseguição política no país

Por Da Redação
Atualizado em 13 jun 2018, 22h00 - Publicado em 13 jun 2018, 21h57

A Venezuela ordenou nesta quarta-feira (13) a saída de 43 pessoas da prisão, dando por encerrada uma série de libertações relacionadas à “violência política”, em uma medida considerada insuficiente por opositores e por um grupo de defesa dos direitos humanos.

O grupo desta quarta-feira é o terceiro que deixa o cárcere após o presidente Nicolás Maduro ser reeleito em 20 de maio e anunciar um gesto de “pacificação” para o país.

Opositores, no entanto, criticaram a decisão, alegando não se tratar de liberdade plena, e nem inclui todos os presos políticos venezuelanos, que calculam ser entre 300 e 400. O governo rejeita este número.

“É um efeito simbólico, não verdadeiramente efetivo contra o tema da perseguição por motivos políticos”, afirmou o advogado Gonzalo Himiob, diretor da organização não governamental Fórum Penal. O que se exige, disse, “é uma anistia para todos”.

Segundo a ONG, entre as pessoas libertadas hoje estão oito homens acusados de organizarem um golpe de Estado. Eles supostamente foram julgados por tribunais militares, apesar de serem civis.

Continua após a publicidade

O governador do Estado de Mérida, Ramón Guevara, afirmou que quatro líderes estudantis detidos por participação em protestos contra o governo também foram soltos. 

Desde dezembro mais de 200 pessoas receberam benefícios de libertação, destacou a jornalistas a presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Delcy Rodríguez.

Antes das libertações desta quarta-feira, o governo havia dito que os beneficiados eram 79, mas durante o dia Rodríguez e o procurador-geral, Tarek Saab, disseram que em dezembro também foram libertadas 115 pessoas.

Continua após a publicidade

Grupos de direitos humanos afirmaram que somente 39 entre os primeiros libertados eram presos políticos e que eles não receberam liberdade plena, e sim condicional, porque a maioria deve se apresentar todo mês a tribunais, não pode sair do país e não pode dar declarações a veículos da mídia e nas redes sociais.

Entre os libertados no começo do mês estava um grupo que havia sido detido por estar supostamente vinculado a um incidente ocorrido em Caracas em abril, no qual um deputado opositor ficou gravemente ferido.

(Com Reuters)

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.