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Vídeo: França luta, mas falha em controlar maior incêndio florestal em sete décadas

Uma mulher -- que, segundo autoridades francesas, desrespeitou ordens de evacuação -- morreu e cerca de 2 mil moradores e turistas tiveram de fugir

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 ago 2025, 18h27 - Publicado em 7 ago 2025, 14h17

Um grande incêndio florestal no sul da França já queimou 16 mil hectares, o que corresponde a 22 campos de futebol nas métricas da FIFA, e continua a se alastrar nesta quinta-feira, 7, ainda que em velocidade menor em relação aos últimos dias. Uma mulher — que, segundo autoridades francesas, desrespeitou ordens de evacuação — morreu e cerca de 2 mil moradores e turistas tiveram de fugir de vilarejos.

Trata-se do maior incêndio florestal no país em mais de sete décadas. No momento, 2 mil bombeiros atuam na região para tentar controlar as chamas, que não dão sinais de apaziguamento. Ao menos 13 pessoas ficaram feridas e duas estão em estado grave, incluindo um bombeiro. Um dos pontos dramáticos é a área florestal na região de Aude, onde a destruição causada pelo fogo representa uma vez e meia o tamanho da capital francesa, Paris. 

“A progressão do fogo está diminuindo, mas ainda estamos lidando com um incêndio ativo”, informou o vice-prefeito da região, Remi Recio, a repórteres. “Em comparação com ontem, a progressão diminuiu significativamente porque as condições climáticas mudaram, principalmente a direção do vento.”

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Mudanças climáticas e seca

Os incêndios, que não estão distantes da fronteira com a Espanha, foram impulsionado por ventos fortes e pela vegetação esturricada. A ministra do Meio Ambiente francesa, Agnes Pannier-Runacher, disse à rádio France Info que o fogo é “consequência das mudanças climáticas e da seca” que assola a área.

A situação pode ser agravada nos próximos dias, já que uma nova onda de calor atingirá a França nesta sexta-feira, 8, com previsão de se estender por vários dias — no final de julho, o Mediterrâneo enfrentou uma onda de calor extremo, levando a um verão mais quente e seco, sendo responsável por incêndios colossais na Turquia.

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