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Vídeo: Israel destrói segundo prédio mais alto de Gaza em intensificação de ofensiva

Ministro da Defesa promete 'abrir os portões do inferno' enquanto exército avança para tomar Cidade de Gaza, maior aglomerado urbano do enclave

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 set 2025, 12h50 - Publicado em 5 set 2025, 12h38

Imagens gravadas nesta sexta-feira, 5, capturaram o momento em que um ataque israelense atingiu a Torre Mushtaha, um arranha-céu localizado a oeste da Cidade de Gaza, o segundo prédio mais alto do enclave. O bombardeio ocorre em meio à ofensiva das Forças de Defesa de Israel (FDI, na sigla em inglês) que pretende invadir e tomar a cidade.

O vídeo mostra uma grande explosão. Em seguida, o edifício desaba, reduzido a uma pilha de escombros, enquanto os moradores fogem da área.

“Eles disseram que bombardeariam o terceiro andar. A torre foi completamente destruída em apenas 30 minutos”, disse Abu Muhammed al-Ghazli, um morador deslocado. “Estamos resistindo apesar dessa destruição.”

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Em um comunicado, as IDF confirmaram a realização do bombardeio, alegando que a torre estava sendo usada pelo Hamas. Os militares enfatizaram que “medidas de precaução foram tomadas para minimizar os danos aos civis antes do ataque”.

A administração da Torre Mushtaha negou as alegações, segundo a emissora Al Jazeera, cuja sede é no Catar, afirmando que o local era acessível apenas a pessoas deslocadas.

O episódio ocorreu logo após o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, prometer “abrir os portões do inferno em Gaza”. Escrevendo no X (ex-Twitter), ele declarou: “Uma vez aberta a porta, ela não será fechada, e o exército israelense aumentará sua atividade até que os assassinos e estupradores do Hamas aceitem as condições de Israel para o fim da guerra.”

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O Exército de Israel intensificou a ofensiva cujo objetivo é tomar controle da Cidade de Gaza, o maior aglomerado urbano do enclave, onde ainda vivem mais de 800 mil pessoas.

Em entrevista a VEJA, Francesca Albaneses, a relatora da ONU para os territórios palestinos ocupados, alertou que a operação significa uma catástrofe iminente para os civis já combalidos pela situação generalizada de fome. Segundo ela, o local se transformou em um enorme campo de refugiados, abrigando pessoas deslocadas de cidades por todo o território que perderam suas casas e vivem em tendas improvisadas ou abrigos, sem ter para onde ir.

As forças israelenses, que já estabeleceram controle sobre 40% da cidade, afirmam que o avanço é necessário para eliminar os últimos bolsões do Hamas. O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, indicou intenção de tomar não só essa área, mas toda a Faixa de Gaza.

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Em entrevista à Al Jazeera, o analista militar Elijah Magnier afirmou que Israel está mirando prédios altos para minimizar o potencial de baixas entre seus soldados conforme eles avançarem por terra, ao mesmo tempo em que espalha “pânico e medo” entre a população civil.

“Isso também tem uma vantagem psicológica”, observou o especialista. “Destruir (os prédios na) linha do horizonte cria choque, desorientação, medo e pânico entre os civis” que “não têm visibilidade do futuro ou de quando esta guerra terminará”.

Ele acrescentou: “Isso é uma preparação para ocupar a Cidade de Gaza.”

A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas liderados pelo Hamas lançaram um enorme ataque contra Israel, executando 1.200 pessoas e sequestrando mais de 250. Desde então, Israel realizou operações militares generalizadas em toda a Faixa de Gaza, levando à morte de mais de 63 mil palestinos e deixando ao menos 16o mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde local, administrado pelo Hamas.

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