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Xi diz estar comprometido a manter relação estável com EUA

Líder chinês recebeu visita do conselheiro de Segurança Nacional americano e dupla passou 14h discutindo questões que azedam laços Washington-Pequim

Por Da Redação 29 ago 2024, 16h06
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  • O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, se reuniu nesta quinta-feira, 29, com o presidente da China, Xi Jinping, para encontrar caminhos para aliviar a tensão entre os dois países antes das eleições que definirão o próximo mandatário da Casa Branca, em novembro. O encontro marca o fim de três dias de negociações entre as potências, e Xi afirmou ter intenção de manter relação estável com Washington.

    “Neste mundo turbulento e em constante mudança, os países precisam de solidariedade e coordenação, não de exclusão ou retrocesso”, pontuou o chefe de Estado, falando em manter laços amigáveis com o governo americano.

    Ao todo, a dupla passou 14 horas em discussão sobre questões que azedam as relações Washington-Pequim. Entre elas está a tentativa da China em retomar o controle de Taiwan, por não reconhecer o autogoverno da ilha e por considerá-la uma província rebelde que faz parte de seu mapa. Por sua vez, os Estados Unidos aprovaram um pacote de US$ 8,12 bilhões (cerca de R$ 42,6 bilhões na cotação da época) para fortalecer a segurança de países aliados no Indo-Pacífico, como é o caso de Taiwan, em abril deste ano.

    A guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, também é fonte de discordâncias. Enquanto Biden é notório aliado do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Xi mantém contato próximo com o líder russo, Vladimir Putin, e considera “ilegais e unilaterais” a sanções americanas contra Moscou. Além disso, as tensões entre China e Filipinas no Mar da China Meridional e as demandas para que Pequim impeça fluxo de ingredientes para confeccionar fentanil, maior responsável por overdoses entre americanos, aos Estados Unidos entraram no centro do debate.

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    Avanços e obstáculos

    Após o encontro, Sullivan expressou preocupações de que os países não avançaram na formulação de novos acordos sobre o Mar da China Meridional e afirmou que foram realizadas “vigorosas concessões” no âmbito da segurança econômica e do comércio. Na reunião, não houve menção às eleições dos Estados Unidos, com a vice de Joe Biden, Kamala Harris, e o ex-presidente Donald Trump. No setor militar, ficou acordado um telefonema entre o comando Indo-Pacífico americano com o comando do teatro sul da China.

    Além de Xi, Sullivan se reuniu nos últimos dias com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o general Zhang Youxia, vice-presidente da Comissão Militar Central e maior conselheiro militar do presidente chinês. “Seu pedido para ter esta reunião comigo demonstra o valor que o governo dos Estados Unidos dá à segurança militar e ao nosso relacionamento entre militares”, disse Zhang a Sullivan.

    Apesar das frequentes discordâncias políticas no cenário internacional, Sullivan disse que o presidente Biden esperava entrar em contato com o líder chinês “nas próximas semanas”. A informação foi confirmada pela Casa Branca, afirmando que um telefonema ocorrerá “em breve”.

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