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Zelensky diz que Rússia mobilizou 170 mil soldados em nova ofensiva no leste da Ucrânia

Presidente ucraniano admite presença de tropas russas em Pokrovsk, mas afirma que 'estão sendo destruídas gradualmente'

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 out 2025, 19h09 - Publicado em 31 out 2025, 17h53

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou nesta sexta-feira, 31, que cerca de 170 mil soldados russos foram deslocados para a região de Donetsk, no leste do país. O foco da ofensiva é a cidade estratégica de Pokrovsk, transformada em símbolo da resistência ucraniana durante a guerra com a Rússia.

Segundo Kiev, o avanço russo é intenso, mas as forças locais continuam resistindo.

“A situação em Pokrovsk é difícil”, admitiu Zelensky, ao reconhecer que unidades russas conseguiram penetrar partes da cidade. Ele, contudo, negou que o local esteja totalmente cercado, como afirmam os russos. “Eles estão em Pokrovsk, mas estão sendo destruídos, gradualmente destruídos. Precisamos preservar nosso pessoal”.

Localizada na disputada região de Donetsk, Pokrovsk é lar de cruzamentos rodoviários e ferroviários, sendo estratégica para as linhas de suprimento de Kiev no front oriental. Embora o Exército russo tenha chegado aos arredores da cidade ainda em 2024, as primeiras incursões só aconteceram neste ano. Inicialmente isoladas, as invasões chegaram a um novo patamar no domingo, 29, quando soldados de infantaria escaparam das linhas de defesa ucranianas e avançaram sobre a localidade.

A ofensiva russa ocorre após o presidente Vladimir Putin afirmar que suas tropas têm feito “progressos significativos” no campo de batalha — apesar das perdas elevadas em soldados e equipamentos. Enquanto isso, a Ucrânia tenta revidar com ataques a alvos dentro do território russo, especialmente em instalações petrolíferas e bases militares. De acordo com Vasyl Maliuk, chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia, o país realizou mais de 160 ataques de longo alcance contra a infraestrutura energética russa desde o início do ano, o que teria reduzido em 20% a oferta de derivados de petróleo no mercado interno da Rússia.

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Paralelamente, o conflito tem se tornado cada vez mais devastador para a população civil. A ONU relatou um aumento de 30% nas mortes e ferimentos de civis em 2025, em comparação ao ano anterior. Ataques com drones russos atingiram áreas residenciais na cidade de Sumy, ferindo 11 pessoas — entre elas quatro crianças —, e danificaram instalações de energia na região de Odessa, no sul. Com a aproximação de um inverno mais rigoroso e o sistema energético ucraniano sob constante ataque, o risco de uma crise humanitária é crescente.

“O bombardeio contínuo de instalações de energia, às vésperas do inverno, é uma forma de terror que ameaça milhões de pessoas”, alertou o coordenador humanitário da ONU na Ucrânia, Matthias Schmale, que descreveu o conflito como uma “guerra cada vez mais prolongada e sem sinais de fim”.

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