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Zelensky expressa ‘ceticismo’ após Putin concordar com trégua de 30 dias na Ucrânia

Em coletiva após anúncio da Casa Branca, ucraniano ponderou que 'se houver um cessar-fogo parcial, este será um resultado positivo'

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2025, 18h16 - Publicado em 18 mar 2025, 17h18

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou “ceticismo” nesta terça-feira 18, após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concordar com uma trégua parcial, sob determinadas condições, na guerra na Ucrânia. O sinal verde de Moscou foi dado durante telefonema com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em coletiva após o anúncio da Casa Branca, Zelensky ponderou que “se houver um cessar-fogo parcial, este será um resultado positivo”.

O governo dos EUA disse nesta terça-feira que os dois lados concordaram em manter “negociações técnicas” sobre um cessar-fogo marítimo e, depois disso, uma trégua total e paz permanente. A trégua colocará, caso seja oficialmente implementada, a infraestrutura e a rede energética ucranianas fora dos limites de bombardeios por um mês.

A declaração divulgada pelo Kremlin, em russo, por sua vez, foi mais extensa e apresenta uma longa lista de condições e demandas de Putin para o acordo. Embora afirme que tenha concordado com a trégua, o texto diz que o lado russo “delineou uma série de pontos significativos” que exigem consideração adicional, incluindo “controle efetivo” sobre qualquer cessar-fogo ao longo da linha de frente, e o pedido pelo fim da mobilização de ucranianos e do rearmamento de suas forças durante a pausa nos combates, juntamente com uma exigência mais ampla sobre “eliminar as raízes da crise”.

A declaração também acrescentou a “condição-chave” de Moscou para evitar uma escalada maior do conflito: que aliados estrangeiros da Ucrânia “encerrem completamente” a ajuda militar e o compartilhamento de inteligência. A Europa deve ficar desconfortável em aceitar essa concessão, enquanto o Reino Unido e a União Europeia aumentam os esforços para entregar novos pacotes de assistência a Kiev o mais rápido possível. Líderes europeus temem que essa exigência produza um cenário em que a Rússia possa se rearmar para atacar após o fim do cessar-fogo, enquanto a Ucrânia ficaria incapaz de preparar uma defesa.

O texto do Kremlin afirma ainda que Putin “respondeu construtivamente” à proposta de um cessar-fogo marítimo, e que mais negociações sobre essa questão estão previstas. A declaração conclui que o líder russo informou Trump sobre os planos para uma troca de 175 prisioneiros de guerra de cada lado com a Ucrânia, e “como um gesto de boa vontade” uma nova libertação de 23 soldados ucranianos “gravemente feridos”. (Curiosamente, a declaração russa contém uma passagem sobre uma ideia apresentada por Putin de “organizar partidas de hóquei nos Estados Unidos e na Rússia” entre jogadores russos e americanos de suas respectivas ligas nacionais.)

Em resumo, Trump e Putin concordaram com uma interrupção limitada nos ataques aéreos, mas parece que o americano não conseguiu pressionar seu colega para um cessar-fogo mais amplo, que incluiria operações militares terrestres e marítimas. O formato acordado — com foco na infraestrutura de energia e mais conversas sobre a interrupção das hostilidades no mar — está mais próximo da proposta original feita pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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