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Zelensky pede ‘ação concreta’ de aliados após um dos maiores ataques russos contra Kiev

Moscou lançou 316 drones e sete mísseis contra diversas regiões ucranianas, matando ao menos duas pessoas e deixando outras 13 feridas

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jun 2025, 09h14 - Publicado em 10 jun 2025, 09h14

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta terça-feira, 10, “ações concretas” de seus aliados ocidentais após a Rússia lançar o que ele disse ter sido um dos maiores ataques de drones contra Kiev em mais de três anos de guerra.

“Os ataques com mísseis russos e (drones) Shahed abafam os esforços dos Estados Unidos e de outros países ao redor do mundo para forçar a Rússia à paz”, disse Zelensky em uma publicação nas redes sociais. “É vital que a resposta a este e outros ataques russos semelhantes não seja o silêncio do mundo, mas ações concretas”.

A declaração de Zelensky ocorre após a Rússia lançar 316 drones e sete mísseis, dois deles de fabricação norte-coreana, contra diversas regiões ucranianas na madrugada de terça-feira. Segundo a Força Aérea da Ucrânia, 277 drones e todos os mísseis foram abatidos.

O ataque, que durou mais de cinco horas, matou ao menos duas pessoas e deixou cerca de treze feridos, informaram autoridades locais. Um campo de aviação militar na cidade de Dubno, a cerca de 60 km da fronteira da Ucrânia com a Polônia, foi o principal alvo do ataque, disse o porta-voz da força aérea, Yuriy Ihnat.

Guerra dos drones

O bombardeio foi classificado por autoridades locais como um dos maiores a atingir a capital ucraniana desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. No dia anterior, a Rússia já havia disparado um recorde de 479 drones contra a Ucrânia.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, demandou sanções mais duras do Ocidente contra Moscou e pediu mais defesas aéreas para fortalecer a Ucrânia após os ataques.

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“A Rússia rejeita qualquer esforço de paz significativo e deve enfrentar novas e devastadoras sanções. Já. Não há mais tempo para esperar”, disse Sybiha.

A Rússia intensificou os ataques à Ucrânia após uma grande investida ucraniana com drones, que atingiu bases aéreas em território russo no início de junho – a chamada Operação Teia de Aranha. Em retaliação, Moscou lançou 1.451 drones e 78 mísseis contra o território ucraniano, de acordo com dados da força aérea.

Representantes da Rússia e da Ucrânia se reuniram para uma rodada de negociações pela paz na Turquia na semana passada, mas partes não chegaram a um acordo de cessar-fogo. Apesar da falta de entendimento em direção a uma trégua ou à paz, Kiev e Moscou concordaram em realizar uma troca de prisioneiros, concluída na segunda-feira.

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