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Zelensky pede conversas diretas com Putin: ‘única maneira de parar guerra’

Mais cedo nesta quinta, por sua vez, presidente russo disse que pretende continuar operações militares iniciadas na semana passada e detalhou exigências

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 mar 2022, 14h40
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    Presidente russo, Vladimir Putin, e presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em arte vista em telejornal. 24/02/2022 (Indranil MUKHERJEE/AFP)

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir nesta quinta-feira, 3, conversas diretas com o presidente russo, Vladimir Putin, dizendo ser “a única maneira de parar essa guerra”. A fala do líder ucraniano foi feita ao mesmo momento em que representantes de Moscou e Kiev se encontram em Belarus na segunda rodada de negociações.

    “Não estamos atacando a Rússia e não planejamos atacá-la. O que querem de nós? Deixem nossa terra”, disse o presidente.

    Em referência à imponente mesa que Putin usa ao receber chefes de Estado, Zelensky disse:

    “Sente-se comigo. Não a 30 metros, como com (o presidente francês, Emmanuel) Macron”.

    Mais cedo nesta quinta-feira, em telefonema com Macron, Putin disse que pretende continuar as operações militares iniciadas na semana passada contra a Ucrânia, segundo uma fonte do Eliseu que falou a repórteres.

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    Segundo o Kremlin, Putin usou o telefonema para reiterar o papel que ele acredita que “neonazistas” possuem na política da Ucrânia e que o país vizinho violou por sete anos os acordos de Minsk.

    Ele também indicou que durante a “operação especial para proteger Donbas” – como Moscou chama a invasão da Ucrânia – a Rússia “pretende continuar a luta intransigente contra militantes de grupos armados nacionalistas que cometem crimes de guerra, incluindo a colocação de equipamentos militares em áreas residenciais e a utilização da população civil como escudos humanos”.

    Putin também reafirmou em detalhes as condições-chave para as negociações com a Ucrânia sobre o fim do conflito e confirmou que, acima de tudo, estão os pontos da desmilitarização e do status neutro do país vizinho em relação à Otan, para evitar que ele possa representar uma ameaça à Rússia.

    Em Belarus, Mykhailo Podolyak, assessor da Presidência ucraniana, afirmou que as negociações desta quinta-feira com representantes da Rússia têm três pontos principais.

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    “Começando a conversar com representantes russos. As questões principais na agenda: 1. Cessar-fogo imediato. 2. Armistício. 3. Corredores humanitários para retirada de civis de vilarejos/cidades destruídos ou constantemente atacados”, escreveu o assessor.

    A primeira rodada de conversas, na segunda-feira, durou cerca de cinco horas e foi encerrada sem quaisquer avanços significativos. Os dois lados disseram que, depois de consultas em suas capitais, se reuniriam nos próximos dias, mas a Ucrânia chegou a classificar a negociação como “difícil”.

    A imprensa ucraniana afirma que a Rússia, além da não expansão da Otan para o Leste Europeu, teria exigido que a Ucrânia se comprometesse a documentar seu status de não integrar nenhum bloco e realizar um referendo sobre isso, reconhecesse as repúblicas populares de Donetsk e Luhansk, abandonasse a exigência da devolução da Crimeia a Kiev e promovesse o fim de “políticas nazistas”. Já a Ucrânia teria exigido um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas do país.

    No entanto, as tropas russas continuam agindo sobre a capital Kiev e outras regiões do país. As negociações não travaram o ímpeto russo de avançar sobre a Ucrânia nem fizeram os ucranianos pararem as tentativas de se aproximar cada vez mais da União Europeia para garantir sanções contra a Rússia e a participação no bloco.

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