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Zelensky promete esperar Putin na Turquia e reforça que não aceita conversar com outro

Presidente ucraniano afirmou que não participará de negociações se o Kremlin mandar representante e lançou alerta aos russos: 'Sem joguinhos'

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 Maio 2025, 15h36

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reforçou nesta terça-feira, 13, estar preparado para encontrar-se com seu homólogo russo, Vladimir Putin, para negociações de paz na Turquia. Afirmou, porém, que só fala com ele e mais ninguém, ou seja, não adiantará que o Kremlin envie um representante.

O ucraniano disse que esperaria por Putin ao lado do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e que estava disposto a viajar para Istambul, caso seja preferível transferir a reunião para lá, desde que não haja “joguinhos”. Zelensky, contudo, sustentou que o líder da Rússia “não quer acabar com a guerra”, iniciada em fevereiro de 2022.

+ Zelensky diz estar pronto para encontrar Putin nesta semana na Turquia

No sábado 10, Putin propôs a realização de “conversas diretas” com a Ucrânia em busca de um acordo de paz. O governante, inclusive, defendeu que as negociações aconteçam na próxima semana, a partir do dia 15 de maio, quinta-feira. Putin acrescentou que dialogaria com o presidente Erdogan para possibilitar que o proposto encontro entre representantes da Rússia e da Ucrânia acontecesse em Istambul.

No dia seguinte, o presidente da Ucrânia tocou no assunto pela primeira vez. Em publicação no X, antigo Twitter, ele disse que a Ucrânia esperava um cessar-fogo total já na segunda-feira (o que não aconteceu) como forma de criar a base necessária para a diplomacia pelo fim da guerra. “E estarei esperando por Putin na Turquia na quinta-feira”, escreveu Zelensky.

O grupo formado por Ucrânia, Reino Unido, Alemanha, França e Polônia definiu uma trégua incondicional de trinta dias a partir da segunda-feira e fez um ultimato: ameaçou a Rússia com novas sanções caso a pausa no conflito não fosse respeitada. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reagiu à manifestação dos líderes europeus afirmando que o país iria “refletir” sobre a proposta, mas que era “inútil” tentar pressionar Moscou.

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O presidente americano, Donald Trump, porém, alertou que Zelensky deveria concordar com uma oferta de negociações com Moscou imediatamente, sem a condição de um cessar-fogo de trinta dias. Ainda não se sabe se o republicano participará das tratativas, embora tenha sugerido que poderá viajar para a Turquia.

A Rússia continua a esconder as cartas do jogo. O Kremlin também se recusou a confirmar nesta terça-feira se Putin aterrissaria em Istambul para as discussões. No entanto, legisladores russos acreditam que ele enviará uma delegação de alto nível em seu lugar. Peskov, sem dar detalhes, contemporizou: “O lado russo continua a se preparar para as negociações.”

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